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ONG é novamente autorizada a entrar em canil para tratar animais

29 de agosto de 2011
2 min. de leitura
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Os voluntários da Associação Bracarense Amigos dos Animais (ABRA) estão novamente autorizados, a partir de hoje (29), a entrar no canil municipal de Braga, em Portugal, para tratar dos animais, depois do acordo alcançado com a Agere, entidade gestora do local.

O acordo põe fim ao diferendo que se arrastava desde sábado, dia em que a Agere proibiu os voluntários da ABRA de voltarem a entrar no canil, alegando incumprimento das normas estabelecidas quanto ao recolhimento dos animais e sua entrega aos tutores. No mesmo dia, em comunicado, a ABRA negou o desrespeito por qualquer regra e criticou a decisão da Agere.

“Após seis anos de deslocações diárias ao canil para assegurar as condições fundamentais de higiene, alimentação e assistência médico-veterinária, fomos [sábado] impedidos de aceder às instalações do canil municipal para prestar os cuidados habituais aos animais que lá se encontram “, sublinhou, em comunicado, a ABRA.

A associação acrescentava que, porque conhece a “dura realidade” do canil de Braga antes da existência da ABRA, estava consciente do “sofrimento diário” que a ausência dos seus voluntários iria provocar aos animais.

Hoje, Agere e ABRA reuniram e, no final, emitiram um comunicado conjunto dando conta de que chegaram a um acordo e do seu empenho no desenvolvimento de uma parceria estratégica para salvaguarda e defesa dos animais daquele canil.

“As partes chegaram a acordo na implementação rigorosa de um novo modelo de actuação e intervenção da ABRA, que clarificam e enquadram a relação das duas instituições”, refere o comunicado.

O acordo abrange o enquadramento da actividade da ABRA no Sistema Integrado de Gestão, nomeadamente no controle e registo de entrada e saída de animais, nos horários de funcionamento do voluntariado, na sua identificação e utilização de parqueamento.

“Com este acordo, as partes colocam um ponto final no diferendo, retomando o entendimento e sublinham que em nenhuma circunstância os animais estiveram ou estarão em causa quando enquadrados pela atividade do canil/gatil, propriedade da Câmara Municipal de Braga”, refere ainda o comunicado.

Fonte: JN

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