Os cães vermelhos que aparecem em um anúncio que apresenta a seguradora portuguesa Fidelidade como marca única, voltaram a gerar a revolta sobre a utilização de animais na publicidade.

O alerta veio da associação Animal, que na sua página do Facebook (onde tem 40.700 fãs) diz não colocar em dúvida se os animais foram bem ou mal tratados, se a tinta era tóxica ou não. “O problema é com a utilização de animais com fins publicitários, cinematográficos, televisivos”, diz defendendo a não exploração de animais para meios de entretenimento.

A seguradora Fidelidade justifica-se dizendo que “elegeu o cão como símbolo da empresa por ser o mais idôneo representante dos seus valores.” Já em relação à campanha, que comunica a fusão das marcas Fidelidade Mundial e Império Bonança, a seguradora diz que, “tendo o cão por figura central, tem naturalmente de ser vista, à luz das regras do senso comum, como uma verdadeira e eficaz homenagem ao cão, colocado em primeiro plano nos diversos contextos da vivência familiar.”

Animais não devem ser explorados e abusados na indústria do entretenimento, incluindo animais que aparecem em filmes, comerciais, novelas, programas de TV etc. Afinal, mesmo com computadores e animações (e o aumento da consciência sócio-ambiental), tem-se submetido animais de verdade a rotinas confusas e assustadoras para eles e completamente desnecessárias. A resposta não seria o preço?

Com informações Dinheiro Vivo