Um funcionário da ONG Doce Lar, localizada na Cia-Aeroporto, em Salvador, afirma ter sofrido ameaças de uma pessoa que procurou o local para que a equipe abrigasse um cachorro da raça rottweiler com cinomose, doença infectocontagiosa que afeta cães.
Constança Costa, Fundadora e Gestora da ONG, detalhou que a instituição, que existe há 22 anos, cuida, sem nenhum tipo de ajuda, de mais de 400 animais, entre cães, gatos, ovelhas, bodes e porcos. Por isso, a equipe informou à pessoa que, no momento, não tinha como ficar com o animal. Então, segundo a denunciante, as ameaças começaram.
Constança explicou que as intimidações foram feitas ao colaborador da ONG que estava respondendo às diversas mensagens que a instituição recebe diariamente pedindo ajuda. De acordo com a ela, a pessoa que fez as ameaças mora próximo ao local onde a Doce Lar fica, mas a gestora não sabe quem é, apenas o primeiro nome – que a reportagem optou por não divulgar. “Nos fez diversas ameaças por conta de não podermos ajudar”, relatou Constança Costa. Segundo ela, a equipe já foi agredida verbalmente, mas nunca ameaçada.
Em um vídeo e uma captura de tela feita no WhatsApp e publicado no Instagram da ONG, é possível ver parte da conversa. “Vocês iria [sic] atender rápidinho [sic] se o tráfico chegasse aí metendo terror, jogando bomba ou desse sequência de tiro, no instante vocês ia [sic] resolver problemas [sic]”, diz a mensagem de texto recebida pelo funcionário, que depois respondeu: “Vamos ver o que a polícia vai achar da sua suposição”.
“Os cara [sic] vai adorar. Vc trazer polícia pra área [sic]. Vai amar”, respondeu a pessoa do outro lado”. Em seguida, o funcionário disse: “Suas mensagens estão indo para o Secretário de Segurança Pública”. A pessoa, então, rebate: “Pode chamar a polícia e quem vc quiser [sic], vamos vê os próximos capítulos”.
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Fonte: BNews
