Uma onça-pintada foi encontrada morta na BR-262, próximo ao município de Corumbá. A empresária, Natália Tereza da Silva Custódio, 28 anos, visualizou o corpo do maior felino das Américas caído no acostamento da rodovia.
Ela estava em um carro de aplicativo, por volta das 23h de terça-feira (3), saindo do aeroporto de Campo Grande rumo a Ladário, cidade vizinha a Corumbá, quando avistou o animal.
“Sabendo da importância que a onça pintada tem para o nosso Pantanal, eu fiquei bem triste, porque é um animal que todo mundo sabe que já corre risco de extinção”, relatou Natália ao G1.
O tenente-coronel da Polícia Militar Ambiental (PMA), Ednilson Paulino Queiroz afirma que a polícia não foi acionada para atropelamento de animal na região na data do ocorrido. Ele explica que quando inviável realizar taxidermia (técnica de preservação do formato da pele e da estrutura de animais) para uso em educação ambiental o animal é deixado no local do acidente.
“A gente só retira da pista, porque, na verdade, entra na cadeia alimentar ali, outros animais, como decompositores, urubus, vão se alimentar dele. A natureza é assim. Embora seja um acidente, uns morrem e viram alimento de outros”, detalha Queiroz.
O que fazer
Diante da ocasião, a PMA reforça a orientação aos motoristas para realizar o socorro do animal, em caso de ainda estar vivo, e de remoção da pista de rolamento para quando o animal já está sem vida.
“Que as pessoas que parem em local seguro, veja se o animal está vivo, faça o socorro. Se estiver vivo, leve para um órgão público para tomar as providências, ligue para a Polícia Ambiental para ter um socorro ao animal. Se o animal estiver morto, retirar da pista de rolamento, principalmente os animais grandes que podem provocar um outro acidente”, pontua o tenente-coronel.
A PMA orienta às pessoas, que não existe crime ao atropelar um animal sem intenção. “É uma das orientações que a gente faz com relação a atropelamento de animais. Muitas pessoas atropelam os animais e às vezes o animal nem morrem, poderiam socorrer, mas ficam com medo de ser crime”, reforça Queiroz.
Para contato, ligue no número: (67) 3357-1501. O Corpo de Bombeiros também podem ser solicitados, basta ligar para o 193.
Fonte: G1