As autoridades de Hong Kong estão realizando testes para descobrir o que causou a morte de oito macacos, que foram encontrados mortos no zoológico mais antigo do território no domingo (13/10), informou o governo.

Entre os primatas estavam um macaco-do-pântano, um macaco-de-cheiro-comum, três saguis-cabeça-de-algodão e três parauacus, que foram encontrados mortos no Jardim Zoológico e Botânico de Hong Kong no domingo, de acordo com um comunicado do Departamento de Serviços Culturais e de Lazer (LCSD).

Enquanto aguardam os resultados dos testes, a seção de mamíferos do zoológico será fechada a partir de hoje (14/10). “Também monitoraremos de perto as condições de saúde de outros animais”, disse o comunicado.

O Jardim Zoológico e Botânico de Hong Kong é o parque mais antigo do território. Construído em 1860, mantém aprisionados cerca de 160 aves, 90 mamíferos e 20 répteis aproximadamente 40 recintos, espaço insuficiente para o número de animais.

O incidente levanta preocupações sobre um possível surto de doenças zoonóticas, como a varíola dos macacos, disse Jason Baker, vice-presidente sênior do grupo de direitos dos animais PETA Asia, em um comunicado. “Macacos em cativeiro são frequentemente expostos a patógenos, incluindo tuberculose, doença de Chagas, cólera e MRSA”, disse Baker.

A organização Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) pediu que o Jardim Zoológico e Botânico encerrasse imediatamente o cativeiro de animais e se transformasse apenas em um jardim botânico.

Nota da Redação: o aprisionamento de animais inocentes em zoos para entretenimento humano precisa acabar. Negar a liberdade a esses animais confinados em espaços limitados e inadequados compromete o bem-estar emocional e físico de todos eles. Em ambientes de cativeiro, os animais ficam mais suscetíveis a infecções e estresse, o que pode enfraquecer seus sistemas imunológicos e facilitar a disseminação de doenças. Além disso, é uma prática cruel e covarde, e vai contra o princípio fundamental de que os animais têm o direito de viverem livres em seus habitats naturais.