Mari
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Eu e o Marcelo estávamos caminhando domingo pelas ruas do Campeche quando ouvimos um chorinho sofrido, vindo de um terreno baldio. Encontramos oito filhotes recém-nascidos abandonados, ainda com cordão umbilical e rodeados de moscas por causa dos restos do parto. Alguns vizinhos deste terreno nos informaram que os filhotes já estavam ali há mais de um dia (talvez tenham sido deixados em um saco, como lixo), e que em vão haviam tentado ligar para a prefeitura e órgãos afins. Estas pessoas nos contaram que também tentaram dar água e leite aos bichinhos, mas por serem muito novos eles não sabiam sugar. Fazia muito sol, e os filhotes se retorciam de dor e choravam muito, pareciam estar bem desidratados. Durante mais de uma hora tentamos ligar para ONGs, veterinários etc., mas não tivemos sucesso, talvez por ser domingo. Molhamos um pouco os filhotes com água, e os colocamos na sombra. Quando estávamos voltando, avistamos uma placa de uma veterinária 24h. Ligamos, e a veterinária aceitou receber os filhotes e tratá-los, mas deixou claro que não poderia assumir a responsabilidade sobre os oito bichinhos. Eles foram enfim alimentados com uma mistura de alimentos e vitaminais feita pela veterinária, através de seringas. Demos banho para tirar os ovos de mosca.
A veterinária disse que provavelmente são crias de boxer, serão grandes, e que eram filhotes muito saudáveis por terem conseguido resistir. Eles são muito bonitinhos, com um pelo lindo! Ela se dispôs a ficar com eles até quinta, por um preço irrisório de diária. Também deixamos com ela os produtos alimentares necessários para fazer a mistura que está substituindo o leite materno.
Porém, como moro em um apartamento em Blumenau, e com outras duas colegas, não posso de maneira alguma ficar com nenhum deles, infelizmente. O Marcelo também trabalha o dia inteiro, e está mudando para um apartamento também.
Precisamos arranjar algum lugar para estes bichinhos, mas precisamos de ajuda, porque são oito! A situação é complicada porque eles ainda não se alimentam sozinhos, e além disso, as feiras e ONGs exigem que os bichos sejam vacinados, tomem os devidos remédios etc., ou seja, solicitam que haja apoio, inclusive financeiro, da parte de quem entrega os cães.
Qualquer ajuda (qualquer mesmo!), podem contar conosco.
Um beijo especial, e obrigada pela atenção!
Mari e Marcelo
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