No Brasil, a obrigatoriedade do registro eletrônico já é regra em Americana e Itapira, cidades do interior de São Paulo. Na Capital paulista, uma lei de 2008 obriga que petshops e criadores também insiram o aparato eletrônico. Mas não há exigência para a população.
Gustavo Mantovani, médico-veterinário do CãoChorro, projeto que já microchipou 5 mil animais em dois anos, em Americana, garante que a aplicação é como uma vacina e o procedimento dura menos de três minutos.
“O microchip não emite radiaçãoporque ele é um circuito de baixa frequência. O importante é que alguém capacitado faça a implantação”, diz.
Há pontos padronizados internacionalmente para inserção em cada espécie. Todos são sob a pele.
Mantovani também trabalha na D4, representante no Brasil de uma das empresas pioneiras na fabricação de microchips para animais, a Destron Fearing. O Brasil não produz o equipamento.
Ele explica que independentemente da marca, todos os microchips são encapsulados em biovidro, o que impede a rejeição pelo organismo ao aparelho, e têm dispositivo que barra a migração da cápsula.
Fora do país, Irlanda e Inglaterra também obrigam a identificação eletrônica. A Comunidade Europeia limitou para julho de 2011 a exigência. Em países como Austrália, Japão, Canadá e EUA, a microchipagem é exigida para a entrada de animais.
Fonte: Diário Catarinense