Segundo dados atualizados, no Brasil existem aproximadamente 37,1 milhões de cães e 21,3 milhões de gatos. O país é a quarta maior nação do mundo em população total de animais domésticos e a segunda em cães e gatos.
Os dados apontam que a busca por animais domésticos aumenta a cada ano. Mas para tutelar um animal – seja gato ou cão – são necessários diversos cuidados, inclusive com alimentação. De acordo com a Associação Médica Veterinária Americana, a estimativa é que 30% dos cães e 25% dos gatos sejam obesos. E as principais causas estão relacionadas aos fatores hormonais, causas hereditárias, castração e raças.
Nos cães, raças como Labrador, Beagle, Bulldog Inglês, Cocker Spaniel, Golden Retriever, Dachshund, Basset Hound, Pug, Schnauzer, Rottweiler e Bernese têm maior predisposição à obesidade. Já a maioria dos felinos que adquirem a doença pertence às raças domésticas, especialmente aquelas de pelo curto.
A obesidade é definida como uma condição patológica, marcada por um acúmulo de gordura maior que o normal, prejudicando a saúde e o bem-estar do animal.
É considerado sobrepeso, quando o aumento de peso é de até 15% e quando este valor é ultrapassado, podem ser considerados obesos.
A gordura fica fácil de ser analisada quando cachorros e felinos atingem 50% ou mais do peso ideal.
Em geral, os gatos sadios tendem a pesar entre 3,5 a 5 Kg. Já cães como o labrador podem pesar até 27 Kg os machos e 25 Kg as fêmeas.
Os motivos para esse aumento vão desde a alimentação, já que, geralmente, a quantidade de ração fornecida é superior, chegando ao dobro do recomendado pelos fabricantes e veterinários, além dos excessos de petiscos como treats (snacks) e fornecimento de comida caseira.
Para combater este mal, é necessário reformular a dieta e incluir atividade física no dia-a-dia. Segundo Maurício Rocha, gerente de soluções para Pet Food da Alltech na América Latina, é importante incluir alimentos funcionais na dieta dos cães e gatos.
“Estes alimentos são naturais ou enriquecidos com vitaminas, minerais dietéticos, culturas bacterianas, Ômega-3, antocianinas, carboidratos e fibras e auxiliam a saúde intestinal, cardíaca, renal e no equilíbrio do peso.”
– Como evitar:
Todo cuidado é pouco. A questão alimentar é muito importante para o bom desenvolvimento dos animais. Uma nutrição desbalanceada pode acarretar várias doenças, além de dificuldades locomotoras, articulares, respiratórias, diabetes, hepatite e hipotireoidismo.
Com carinho, passeios e doses equilibradas de ração de qualidade, os animais viverão de forma saudável e por mais tempo. Essa é a melhor maneira dos tutores recompensarem o afeto de seus animais domésticos.
Fonte: AnimaLivre