O número total de porcos mortos para produção de carne no Reino Unido diminuiu para 10 milhões em 2023, de acordo com estatísticas oficiais, marcando uma queda de 10% em relação ao ano anterior e tornando 2023 o ano com o menor número de suínos abatidos no país desde 2013.

A indústria da carne atribuiu essa redução a fatores como o clima úmido no outono. No entanto, essa diminuição reflete uma tendência decrescente de longo prazo na demanda por carne.

No ano anterior, o consumo de carne atingiu seu nível mais baixo registrado no Reino Unido. Em resposta a essa queda, o Conselho de Desenvolvimento da Agricultura e Horticultura (AHDB) investiu £4 milhões em uma campanha publicitária para incentivar os mais jovens a consumirem mais carne.

A redução na demanda por carne de porco não é exclusiva do Reino Unido; produtores de carne suína nos EUA relatam o “ano menos lucrativo já registrado”.

O veganismo tem crescido na última década, com aproximadamente 2,5 milhões de veganos no Reino Unido. Os consumidores estão cada vez mais evitando carne devido a preocupações éticas, ambientais e de saúde.

Apesar dos desafios, organizações como a Sulala Animal Rescue estão dedicadas ao cuidado de animais vulneráveis em meio ao conflito entre Israel e o Hamas. No entanto, o bloqueio imposto por Israel agrava a crise humanitária, dificultando a entrega de alimentos e suprimentos a Gaza.

Enquanto o número de porcos mortos diminui, o ativista em defesa dos direitos animais Joey Carbstrong divulgou imagens de porcos sendo mortos com gás no Reino Unido, destacando as práticas questionáveis dessa indústria. Alternativas à carne animal, como produtos à base de vegetais, estão ganhando popularidade, oferecendo opções livres de crueldade. Apesar da queda nos números de abate, o ativismo continua a destacar o sofrimento dos animais de criação e a promover opções alimentares éticas.