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Número de animais mortos prematuramente em zoos é cada dia maior

8 de novembro de 2009
2 min. de leitura
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(da Redação)

Quase todos os dias recebemos informações sobre mortes prematuras de animais aprisionados em zoológicos. Desta vez, a vítima é um gorila macho de apenas 17 anos, que morreu repentinamente no zoo de Topeka, Kansas (EUA). A expectativa de vida de um gorila no seu habitat natural é de mais de 40 anos.

Uma vida de prisão: M'Bili morreu prematuramente aos 17 anos  Foto: Kristen Elliott
Uma vida de prisão: M'Bili morreu prematuramente aos 17 anos. Foto: Kristen Elliott

Segundo o diretor do zoológico, Mike Coker, a autópsia pode esclarecer a causa da morte. Ele disse que M’Bili, como era chamado o jovem gorila, não aparentava estar doente quando foi encontrado morto por funcionários do zoológico por volta das 7h30 de sábado.

A morte de M’Bili aumenta as suspeitas em relação aos cuidados dos zoos com os animais. Antes dele, já ocorreram muitas mortes de animais em zoológicos do Estados Unidos por negligência e maus-tratos.

Em 17 anos de vida M'Bili nunca viveu de acordo com sua natureza  Foto: Jason Hunter
Em 17 anos de vida M'Bili nunca viveu de acordo com sua natureza Foto: Jason Hunter

Uma vistoria para avaliar as condições do parque Topeka já está marcada para ser feita dentro de 15 dias.

Vida em cativeiro

M’Bili nasceu no San Diego Wild Animal Park, em 15 de fevereiro de 1992, e viveu no zoológico de San Diego antes de ir para o jardim zoológico de Topeka, em dezembro de 2001.

*Com informações de CJonline

Nota da Redação:  A história de M’Bili é triste e cruel. Nasceu em cativeiro, viveu longe de sua família e nunca soube o que seria viver de acordo com a sua natureza. Como ele, outros milhões de animais sobrevivem nessa mesma condição.  A escravidão é sempre uma violência, é sempre uma crueldade. Independentemente de quem seja o escravo, animal humano ou animal não humano, a prática de escravizar traz a marca do atraso moral da humanidade. Isto tem que acabar.

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