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AÇÃO HUMANA

O mundo está caminhando para a maior extinção em massa desde os dinossauros

Organização ambiental faz alerta e pede por um novo pacto de conservação global

7 de janeiro de 2022
Beatriz Silva | Redação ANDA
2 min. de leitura
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De acordo com relatório da WWF, cerca de um milhão de espécies pode ser extinta na próxima década. | Ilustração/Pixabay

O relatório da organização ambiental World Wide Fund for Nature, chamado de Vencedores e Perdedores, afirma que elefantes, ursos-polares, tubarões, sapos, e peixes, estão todos ameaçados. De acordo com o relatório de 2021, cerca de um milhão de espécies podem ser extintas na próxima década, o que seria a maior extinção em massa desde o fim da era dos dinossauros.

Atualmente, existem 142.500 espécies na lista vermelha da IUCN, a União Internacional de Conservação da Natureza, e 40.000 dessas espécies estão sob ameaça de extinção. Esse número já é o maior desde 1964, ano em que a lista vermelha foi criada. A WWF faz um alerta e pede por um novo pacto de conservação global.

Segundo o Mail Online, a organização ambiental estima que o Ártico pode ficar completamente sem gelo no verão do ano de 2035. A WWF também afirma que a sobrepesca, assim como a perda de habitat e a crise climática levaram a redução de todos os tubarões e raias em 30%.

Há o temor de que pererecas e sapos na Alemanha não sobrevivam a essa extinção em massa, tendo metade da população anfíbia nativa do país listada como ameaçada de extinção.

Apesar dos alertas feitos pela WWF, a organização ambiental também diz que há um fio de esperança, devido a algumas histórias de sucesso no ano de 2021, como o aumento da população de rinocerontes indianos no Nepal, devido ao esforço de conservação. Junto com o governo, medidas de proteção foram introduzidas, fazendo o número de animais aumentar em 16% desde 2015.

A WWF diz que ainda há um fio de esperança devido aos projetos de conservação, como o aumento da população de rinocerontes indianos no Nepal. | Foto: Ilustração/Pixabay

A população de linces-ibéricos também cresceu dez vezes nos últimos 18 anos, com 1.111 animais espalhados pela Espanha e Portugal depois de quase entrarem em extinção. Outro programa de conservação também fez o número de urubus barbudos aumentar nos Alpes, sendo 300 voando na região.

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