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O Monstro do Ano

21 de dezembro de 2011
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Camilla Corrêa dos Santos. 22 anos. Enfermeira formada pela PUC de Goiás. Perfil fofinho no Twitter (“Sou tranquila, casada, amo meu marido, meu filho, meus cachorrinhos. Enfermeira por amor. Muuuito feliz”). Premio Monstro de 2011.
Graças às redes sociais (e especialmente à ANDA) tivemos uma longa lista de barbaridades contra animais praticadas no Brasil. Esses horrores sempre aconteceram mas nunca tiveram tanta divulgação como agora.
Camilla Corrêa dos Santos fechou o ano com o prêmio de Monstro do Ano por algumas razões especiais: 1) ela brutalizou um minúsculo cão Yorkshire. 2) ela praticou seus atos de tortura em frente a uma câmera de vídeo, o que tira qualquer dúvida sobre seus atos. 3) ela ofereceu seu espetáculo de sadismo como forma de educação prática para a filha de 2 anos de idade. 4) ela teve a inspiração psicopata de culpar o cão pelo próprio martírio.
Eu conheço o país onde eu vivo. Sei que em pouco tempo Camilla Corrêa dos Santos vai pagar pelo seu crime com meia dúzia de cestas básicas. Será devidamente esquecida e provavelmente estará livre para exercer sua profissão e continuar “educando” a filha. O tempo corre ao seu favor. Novas barbaridades acontecerão, e Camila será substituída no trono de Monstro do Momento por outro ser similar. Não temos o título de país da impunidade à toa.
Mesmo assim Camilla Corrêa dos Santos prestou um bom serviço. Graças a ela, eu nunca vi tantas pessoas falando sobre direito dos animais e escrevendo sobre o caso nas redes sociais e em órgãos da imprensa. Na miséria escura de sua alma, essa enfermeira do inferno ajudou a tirar o assunto do gueto dos militantes. E transformou direito dos animais num item a ser levado em consideração na agenda política tradicional.

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