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VULNERABILIDADE

O momento do resgate de pelo menos 30 cães: corriam risco de vida devido ao mau tempo

Ricardo Leão, eleito pelo PS, afirmou que esta noite “foi pior” em termos de ocorrências motivadas pelas chuvas fortes, com mais zonas afetadas e inundações de maior gravidade na via pública

18 de dezembro de 2022
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Foto: Ilustração | Pexels

Pelo menos 30 cães foram resgatados das inundações na localidade de Flamenga, em Loures. Segundo avança o IRA – Grupo de Intervenção e Resgate Animal, o nível elevado da água colocou os animais em risco de vida. Não se sabe, até ao momento, quantos animais ainda permanecem em perigo.

Os operacionais retiraram os animais de uma casa com recurso a um caiaque para conseguirem atravessar a estrada que estava completamente submersa.

Cerca das 9:50 estavam no local duas equipas de resgate, apoio logístico e a ambulância de socorro a animais dos Bombeiros Voluntários de Camarate e IRA.

“Estamos a acompanhar as situações que envolvam habitações e famílias para, se necessário, prestar apoio aos animais”, afirmou o IRA em comunicado publicado no Facebook ao início da manhã.

O mau tempo em Loures obrigou a que oito pessoas tivessem de passar a noite no centro de acolhimento temporário criado pelo município, depois de durante a noite as suas casas terem ficado “sem condições de habitabilidade”.

Em declarações à Lusa cerca das 08:00, Ricardo Leão referiu que as pessoas que pernoitaram no centro – criado na quinta-feira (dia 08), após uma primeira noite de chuvas fortes e inundações – tiveram problemas nas suas habitações entre a noite de segunda-feira e a madrugada de hoje, ou seja, o grupo não inclui moradores acolhidos no local durante a semana passada, que entretanto “arranjaram soluções” habitacionais.

Ricardo Leão, eleito pelo PS, afirmou que esta noite “foi pior” em termos de ocorrências motivadas pelas chuvas fortes, com mais zonas afetadas e inundações de maior gravidade na via pública.

“As águas saíam pelas próprias tampas de águas pluviais [instaladas no chão das ruas]”, descreveu, acrescentando que já foi possível, entretanto, desobstruir várias estradas que estavam interditadas, mas sublinhando que os cidadãos devem consultar o site do município e as suas páginas nas redes sociais para verem que condicionamentos se mantêm, até porque há previsão de mais chuva.

O município, no distrito de Lisboa, registou também “a queda de terras, taludes e muros de contenção”, sobretudo em “zonas mais isoladas, com algumas habitações, umas poucas, com consequências só ao nível da interdição de vias”.

Fanhões, Lousa e Unhos foram zonas afetadas por estas derrocadas, além de haver inundações em zonas habitualmente mais sensíveis, como a baixa de Loures, a Flamenga e a Ponte de Frielas.

Uma idosa foi levada ao hospital, mas “apenas por precaução”.

Fonte: CNN

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