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ALERTA

O maior símbolo animal do nordeste brasileiro corre risco de não existir mais; o jumento está ameaçado de extinção e mais de 120 mil já foram mortos no Brasil

Se comparado aos anos 2010 a 2014 com 2015 a 2019, as mortes tiveram crescimento de 8.000%

21 de julho de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação

A jornalista Beatriz de Alcantara trouxe dados bem preocupantes sobre a possibilidade de extinção da raça brasileira dos jumentos que, apenas entre 2019 e 2021, teve um volume de morte com aumento de 200%. Se comparado aos anos 2010 a 2014 com 2015 a 2019, as mortes tiveram crescimento de 8.000%. Foram mais de 120 mil animais assassinados, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Os números de jumentos mortos podem ser ainda maiores, pois o MAPA leva em conta os dados oficiais dos “comércios da morte” que estão registrados no sistema, mas os animais também são mortos de forma clandestina, por atropelamentos, doenças e até de forma maldosa. Os jumentos que já tiveram uma grande importância para a economia, principalmente na região nordeste, agora estão sendo na sua grande maioria abandonados.

O jumento é considerado um animal muito resistente e que se adapta a climas diferentes, como árido e seco ou mesmo em temperaturas mais frias. O animal é muito explorado no transporte de carga, mas tem sido morto para o uso do couro em países estrangeiros.

De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população animal teve uma queda de 40%. Em 2019, o número de jumentos, cavalos e burros mortos foi de 33.090 e em 2021 chegou a 123.669.

Na Paraíba, apesar de não existirem “comércios da morte”, o número de jumentos vem sendo observado que está diminuindo. Os animais podem estar sendo capturados e levados para mortes em outras regiões.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), até o final de junho de 2022, fez o resgate de mais de 1.440 animais pelas rodovias federais na Paraíba. Entre estes estão vários jumentos que são destinados aos currais municipais ou privados que abrigam e encaminham os animais para leilões ou outros destinos.

Fonte: Notícia Já

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