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GUARDA RESPONSÁVEL

'O lugar mais seguro para seu animal é em casa', diz veterinária sobre presença dos animais no Carnaval

27 de fevereiro de 2025
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

É tempo de Carnaval. Temos uma tendência nessa época a querer agregar tudo e todos que amamos em um ambiente de festejo, mas nem todo lugar é recomendado para o seu animalzinho.

Festas e encontros que são voltados para os animais usam de estratégias que visam ao bem-estar do animal, como uma música mais baixa, por exemplo. Na rua, não é assim que a banda toca, literalmente.

Imagine-se pequeno, rodeado de pessoas estranhas, com música alta tocando em um lugar muito quente. É assim que seu animal irá se sentir em Olinda ou no Bairro do Recife, dois grandes focos da folia em Pernambuco.

” O Carnaval traz muitos estímulos que os animais não estão habituados, e isso pode gerar grandes problemas na sua saúde física e psicológica. Carnaval sem animal é um ato de tutor responsável”, reforçou Carla Sássi, médica veterinária do Grad Brasil.

Cães possuem um olfato 10.000 vezes mais sensível que o nosso, o que deixa os cheiros da festa muito mais intensos e desconfortáveis para o animal. Além disso, a exposição ao calor pode causar hipertermia, o que leva o animal a superaquecer rapidamente. A condição pode levar o animal à morte em minutos.

Por mais sociável que o animal seja, ele ficará estressado por estar rodeado de pessoas desconhecidas e barulhos diversos (um apito, uma caixa de som…). Lembre que seu animalzinho não consegue pedir para ir embora.

Itens que prendem e abafam o corpo do animal podem provocar irritação, então é preciso ser cuidadoso com fantasias. Glitter, tintas spray e espumas devem ser mantidos fora de cogitação em qualquer tipo de brincadeira ou fantasia com o animal.

Por conta do estresse causado pelo período, não é incomum que cães ou gatos fujam durante o Carnaval. No meio da folia o risco fica ainda maior. Não é tão difícil assim fugir da coleira. Animais pequenos ainda correm o risco de serem pisoteados.

Fonte: Folha de PE

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