O zoológico de Birmingham, na Inglaterra, apresentou o leão macho, Josh, a Akili na esperança de que os animais pudessem se tornar companheiros após a morte do ex-parceiro da leoa. Mas o resultado foi trágico e o macho acabou ferindo fatalmente a fêmea.

No Facebook , o zoológico disse que sua equipe está de luto pela perda da leoa africana. Akili nasceu em 2005 no Cheyenne Mountain Zoo em Colorado Springs, Colorado, EUA. Ela foi transferida para o zoológico de Birmingham em 2007 para acasalar com o leão africano Kwanza, e eles tiveram cinco filhotes em 2011.“Quando Kwanza morreu em 2021, trabalhamos com o Lion Species Survival Plan (SSP) para identificar um novo companheiro masculino para Akili. Josh chegou em abril e o processo lento e cuidadoso de apresentações começou.”

No entanto, a introdução do casal não foi como se esperava e Josh acabou atacando Akili. As informações são do One Green Planet.

“As introduções de animais são sempre arriscadas porque os animais selvagens podem ser imprevisíveis e não podemos controlar suas interações”, explica Hollie Colahan, vice-diretora do zoológico de Birmingham e coordenadora da Associação de Zoológicos e Aquários (AZA) Lion SSP.

“Infelizmente, Akili sofreu ferimentos graves nos primeiros minutos da união e, apesar da intervenção imediata das equipes de Animal Care e Animal Health, ela não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde de segunda-feira (25/07).”

Infelizmente, os zoológicos, além do aprisionamento, têm a prática de unir casais para que tenham filhotes a fim de manter o local ‘abastecido’ de animais para o entretenimento.

Esta não é a primeira vez que leões atacam uns aos outros em cativeiro. Ficar preso em uma pequena jaula e ser usado para entretenimento pode causar grande estresse nos animais e levar a eventos devastadores como esse. Akili nasceu em cativeiro e morreu em cativeiro por lucro. Só podemos esperar que, em breve, as pessoas repensem e acabem com os zoológicos no mundo todo, promovendo assim a libertação animal. E que estes animais sejam encaminhados para santuários, onde poderão viver conforme sua natureza, em espaços ideais e livres de exploração.