(da Redação)
Recentemente foi publicada uma matéria na ANDA mencionando uma série de cinco episódios criada pela ONG World Wildlife Fund (WWF) sobre o problema da caça aos animais selvagens, chamada #StopWildlifeCrime.
Um desses vídeos trata da queda na população de tigres na vida selvagem, que passou de 100 mil indivíduos para aproximadamente 3200 nos dias atuais. É uma queda de 97%. As informações são do TreeHugger.
“Eu não sou um tapete” – essa é a frase que aparece na foto de divulgação do episódio que fala dos tigres.
Duas das seis espécies remanescentes de tigres são consideradas “Criticamente ameaçadas” pela lista da IUCN (International Union for Conservation of Nature). O que não chega ao conhecimento do grande público é que todas as partes do tigre – do bigode à cauda – são comercializadas no mercado cruel de vida selvagem. A caça é a mais imediata ameaça aos tigres. Em demanda incessante, suas partes são usadas para a medicina e remédios tradicionais, e cada vez mais são um símbolo de status para os asiáticos com maior poder aquisitivo. Nos últimos anos, filhotes vivos de tigres estão sendo procurados por pessoas de todo o mundo que querem criá-los como animais exóticos.
O crime à vida selvagem é terrivelmente sério, e ameaça não só as espécies mais ameaçadas do mundo como também os que trabalham para protegê-los.
A série #StopWildlifeCrime series abordou como os elefantes, rinocerontes, tigres e humanos estão sendo mortos para alimentar a demanda por marfim, chifre de rinocerontes, peles e outras partes de animais.
A WWF assim descreve a série:
“O tráfico de vida selvagem é uma das principais atividades criminais do mundo – ranqueada ao lado do tráfico de drogas, armas e pessoas. As organizações internacionais do crime organizado que executam esse comércio estão enchendo os seus bolsos com bilhões de dólares, enquanto assassinam animais a taxas nunca vistas antes, ameaçam vidas e causam impacto na segurança da vida em nível global.
A WWF está atuando na vanguarda da luta pelo fim do crime contra a vida selvagem. Recentemente, fizemos um apelo para que a Tailândia proibisse o comércio de marfim e cobramos ações fortes de líderes como o Presidente Obama. Mas nosso trabalho não terminou. Juntos, nós podemos fazer com que seja possível aos elefantes manterem suas presas; os rinocerontes, seus chifres, e os tigres, suas peles”.
Para saber mais e também ajudar, visite o site: http://worldwildlife.org/