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Número de touros explorados como entretenimento na Espanha cai em 56%

4 de julho de 2019
2 min. de leitura
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Por David Arioch

Normalmente o toureiro o esfaqueia com uma espada, e caso o touro continue vivo, ele usa um punhal para cortar a medula espinhal do animal (Foto: Josep Lago/AFP)

De acordo com uma estimativa divulgada esta semana pela organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA), touradas e outros eventos envolvendo touros têm atraído menos interesse da população e dos turistas. E reflexo disso é que houve queda de 56% no total de touros feridos e mortos em um período de dez anos.

“O número caiu de aproximadamente 16 mil em 2008 para cerca de sete mil em 2018”, informa e aponta que isso significa que embora esses eventos ainda sejam realizados a previsão é que cada vez mais pessoas parem de apoiá-los, reduzindo a demanda por touros.

Vale lembrar que a Catalunha e as Ilhas Baleares já aprovaram leis pelo fim das touradas. Segundo a PETA, o Festival de San Fermín, em Pamplona, que é mais conhecido pela “Corrida com Touros”, atrai mais de um milhão de turistas, e principalmente britânicos.

No evento, 48 touros são barbaramente torturados e mortos. A PETA acredita que ainda hoje muitas pessoas não sabem que os touros são mortos ao final dos eventos – o que justifica a importância de divulgar informações sobre o destino desses animais.

Já na “tradicional” tourada, os toureiros provocam e apunhalam um touro com bandarilhas, até que depois de perder uma determinada quantidade de sangue o animal começa a sentir fraqueza.

Então o toureiro o esfaqueia com uma espada, e caso o touro continue vivo, ele usa um punhal para cortar a medula espinhal do animal. Com o touro já paralisado, mas consciente, o toureiro corta suas orelhas ou cauda como troféu.


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