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Número de palancas negras cai para menos de 100 na África

1 de agosto de 2013
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O coordenador do projeto de proteção e conservação da Palanca Negra gigante, o engenheiro Pedro Vaz Pinto, anunciou recentemente que o número de animais protegidos não ultrapassa os cem.

O responsável que falava no termo de uma missão exploratória no Parque Nacional de Cangandala e na Reserva Natural e Integral do Luando, a sudeste da província de Malanje, na África, mostrou-se preocupado com a situação.

“Foram marcados uma série de animais (…), foi feito monitorização, foram contadas o máximo número de manadas”, disse, confirmando que “a operação correu muito bem, mas nem tudo são coisas positivas, detectamos também muitos problemas,” disse.

O positivo segundo o especialista foi a realização de toda atividade sem incidentes, cumprindo aquilo que propôs. “Conseguimos fazer todos os voos aéreos, conseguimos marcar as palancas, localizar,” disse.

“Da ideia de animais que estão contabilizados, o número que é ainda muito baixo, perigoso, nós não temos mais de cem palancas,” acrescentou

A caça é apontada como principal causa para a redução do número de palancas negras gigantes no seu habitat.

“É a causa direta, número um que tem causado quase a eliminação das palancas, tem sido um flagelo que está completamente descontrolado, infelizmente ainda não foi possível ao governo, os parceiros lutar contra isso”, justificou.

Para o biólogo a caça decorre de duas maneiras, a primeira no período de cacimbo em que os infratores colocam armadilhas com cabo de aço à volta de todos os pontos de água que existem e onde os animais ao irem beber ficam apanhados nas armadilhas, onde ficam presos pelas patas. Uns morrem e outros sobrevivem com feridas terríveis.

“Marcamos, identificamos, tiramos fotografias de duas palancas sem pata, mutiladas de armadilhas, duas com patas deformadas com as marcas de armadilhas sobreviveram”, esclareceu, admitindo que “basta matarem alguns animais por mês, um ou dois por mês se calhar, já é o suficiente para população de palancas ficar condenada”.

A segunda forma de eliminação das palancas acontece no resto do ano, quando ainda caçadores armados vão fazendo caça na altura do natal.

Fonte: Angonotícias

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