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Novo México proíbe competições de caça a animais selvagens

15 de janeiro de 2019
2 min. de leitura
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A recém-nomeada comissária de terras do Novo México, nos Estados Unidos, Stephanie García Richard, assinou sua primeira ordem executiva na última quinta-feira (10), proibindo a realização de competições de caça contra espécies ameaçadas em nove milhões de acres de terras fiduciárias do Estado.

Divulgação

Segundo o World Animal News, García Richard se uniu aos grupos Animal Protection Voters, The Sierra Club, Project Coyote, Wild Earth Guardians, Prairie Dog Pals, and Wildlife Conservation Advocacy Southwest para acabar com a abominável matança dos animais

A ordem torna ilegal organizar, patrocinar ou participar de concursos de matança de animais inocentes e desprotegidos, como coiotes, por entretenimento ou por prêmios.

“Estes não são concursos de caça. Eles são concursos de crueldade contra animais. É uma prática indesculpável e hoje eu usei minha autoridade para proibi-los em qualquer um dos nove milhões de acres da State Trust Land que sou encarregada de supervisionar”, disse Garcia durante uma coletiva de imprensa.

“A posição do Escritório de Estado sob minha direção é que toda a vida selvagem  é sagrada e toda ela desempenha um papel vital em nosso meio ambiente.”

De acordo com Garcia Richard, o que estava sendo abordado era “o esporte sangrento, em que os participantes matam dezenas de animais sem justificativa, por dinheiro e prêmios”.

Stephanie García Richard durante uma coletiva de imprensa.

Infelizmente a proibição “não restringe um fazendeiro de remover ou matar um animal que cause danos à agricultura ou a animais domésticos em terras de confiança do Estado”.

A nova ordem só se aplica a terra de confiança e abrange as espécies não regulamentadas pelo Departamento Estadual de Pesca e Caça, como os coiotes.

Ao longo dos anos, as tentativas de proibir os concursos que matam coiotes até agora não foram aprovadas.

De acordo com o Albuquerque Journal , um novo projeto de lei bipartidário foi pré-arquivado para os próximos sessenta dias pelos senadores Mark Moores, de Albuquerque, e Jeff Steinborn, de Las Cruces.

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