Os pesquisadores acreditam que a nova membrana cerâmica e de condução de íons ajudará a reduzir os gases de efeito estufa capturando CO2 e transformando-o em combustível. Porém, a membra pode não ficar pronta para uso comercial por mais alguns anos.
As tecnologias atuais de captura de carbono são bastante ineficientes e caras, o que limita seu apelo comercial. Mas os cientistas sugerem um uso de energia mais eficiente e um aumento nas fontes de energia sustentáveis não será suficiente para conter as emissões de gases de efeito estufa e evitar os impactos negativos do aquecimento global.
Um componente essencial da captura de carbono é encontrar uma utilização sustentável e eficiente em termos de energia para o carbono capturado. Os métodos atuais para transformar o CO2 preso em um combustível sintético utilizável são grandes consumidores de energia, segundo a UPI.
Os pesquisadores da Universidade de Twente em Enschede, na Holanda, sugerem que as membranas cerâmicas podem atrapalhar e converter o CO2 em combustível sintético e produtos químicos básicos. Sob alta temperatura e pressão, a membrana estimula reações químicas entre o CO2 capturado no material.
A pesquisa em membranas cerâmicas está em curso, mas cientistas da Universidade de Twente esperam um progresso rápido. O trabalho tem sido auxiliado por cientistas do Jülich Research Center, parte da Helmholtz Association of German Research Centers.
Enquanto os cientistas holandeses se concentram na captura de CO2 no novo material de membrana, pesquisadores alemães trabalham para garantir que os tipos certos de reações químicas ocorram através da membrana.
“Ambos os parceiros se complementam perfeitamente. É por isso que os dois institutos farão muitos intercâmbios de doutores e outros pesquisadores nos próximos anos”, disse o professor da Twente Wilhelm Meulenberg em um comunicado de imprensa.
