A Fujama (Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente), no Norte catarinense, atendeu nesta terça-feira (20/08) uma fêmea de sapo-cururu que foi levada ao local com a boca colada. “A maldade do ser humano, de novo alguém colou a boca do sapo”, desabafou o biólogo Christian Raboch Lempek em um vídeo, após prestar auxílio ao animal.
Lempek informou que não conseguiu contato com a pessoa que entregou o sapo à Fujama, mas recomendou que fosse registrado um boletim de ocorrência na polícia para que o caso seja investigado e esse tipo de abuso pare de ocorrer. Em maio deste ano, um episódio semelhante já havia sido registrado por ele.
Segundo o biólogo, o delicado processo de liberação da boca do animal envolveu o uso de óleo mineral, cotonetes e uma colher pequena. “Caso contrário, o bicho ia definhar e acabar morrendo. Deu trabalho, viu? Tem que colocar óleo mineral, esperar a cola amolecer e, nesse meio tempo, ele está agoniado e sentindo dor“, relatou Lempek.
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Devido ao estado debilitado em que se encontrava, a fêmea de sapo cururu foi alimentada e colocada em uma toca para se recuperar antes de ser devolvida à natureza.