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SAÚDE

Novembro Azul: câncer de próstata também atinge cães; veja os sinais

7 de novembro de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Com a chegada do mês de novembro, o movimento de combate ao câncer de próstata ressurge como um lembrete da importância de realizar os exames preventivos necessários.

A condição também afeta os cães, podendo se apresentar de forma benigna ou maligna. De acordo com o médico veterinário Francis Flosi, diretor da faculdade de medicina veterinária Qualittas, na segunda forma, a doença tem alta probabilidade de se espalhar para outras partes do corpo, como ossos, pulmões e gânglios linfáticos.

Apesar de ser uma patologia relativamente rara, uma condição é grave e afeta significativamente os cachorros. “É uma alteração na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino localizada próxima à bexiga e à uretra”, explica. Flosi emenda que, devido à localização, o câncer de próstata também pode interferir no trato urinário e causar sérios desconfortos nos animais. Por isso, ele reforça a importância do diagnóstico precoce.

De acordo com a veterinária Bruna Grazziotin, realizar check-ups periódicos, ao menos uma vez por ano, é essencial para aumentar as chances de sucesso no tratamento. “Dependendo dos achados dos exames, o veterinário responsável pode indicar que seja realizado com maior frequência”, esclarece a veterinária.

Apesar do câncer ser uma patologia silenciosa em muitos casos, é possível estar atento a alguns sinais que podem indicar os sintomas iniciais da doença.

Entre eles, estão:

Dificuldade ou dor ao urinar;
Presença de sangue na urina e constipação;
Dificuldade para defecar, que ocorre devido ao aumento da próstata, o que pressiona o intestino;
Fraqueza nas patas traseiras;
Perda de apetite;
Perda de peso progressiva.

Aliados ao check-ups periódicos, castrar o animal domésticos e manter uma alimentação balanceada podem ajudar a reduzir os riscos do desenvolvimento da doença.

“A castração também pode diminuir a chance de desenvolvimento de problemas prostáticos em geral, incluindo a hiperplasia benigna e alguns tipos de câncer”, explica Flosi.

Fonte: Metrópoles

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