O Ministério da Saúde da Áustria divulgou recentemente novas diretrizes alimentares que incentivam a redução do consumo de carne, peixe e laticínios, promovendo uma maior inclusão de proteínas de origem vegetal na dieta. Estas diretrizes foram elaboradas em colaboração com o Centro de Competência para Clima e Saúde, a Agência Austríaca para Saúde e Segurança Alimentar e a Sociedade Austríaca de Nutrição, em resposta às preocupações com a saúde pública e as mudanças climáticas.
As novas orientações apresentam um “modelo de prato” que representa a “composição ideal” de uma refeição saudável. Nesse modelo, a metade do prato deve ser preenchida com vegetais e frutas, um quarto com grãos integrais e batatas, e o quarto restante com proteínas. Notavelmente, a maior parte das proteínas recomendadas é de origem vegetal, como feijões e
Pela primeira vez, as diretrizes separaram as proteínas vegetais como uma categoria distinta, recomendando o consumo de pelo menos três porções semanais desse grupo, e quatro porções para vegetarianos. Para os carnívoros, o limite sugerido é de até três porções de carne e peixe por semana, com maior flexibilidade para laticínios e ovos.
Essas mudanças nas diretrizes austríacas seguem uma tendência crescente de ênfase em alimentos de origem vegetal em guias alimentares de outros países. A Alemanha, por exemplo, revisou recentemente suas próprias diretrizes alimentares, destacando os múltiplos benefícios de uma alimentação baseada em vegetais, considerando fatores como saúde, meio ambiente, impactos sociais e bem-estar animal.
Em abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também tomou medidas para estabelecer diretrizes alimentares globais, buscando definir a proporção “ideal” de alimentos de origem vegetal e animal. As novas diretrizes alimentares da Áustria foram anunciadas em julho, e a versão oficial das novas Pirâmides Alimentares Austríacas, tanto onívora quanto vegetariana, será publicada.