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Nova sociedade científica é fundada para promover pesquisas sem o uso de animais

15 de agosto de 2010
2 min. de leitura
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Por Raquel Soldera (da Redação)

O Comitê dos Físicos para uma Medicina Responsável e o Instituto In Vitro Sciences Inc., em Gaithersburg, Maryland, nos Estados Unidos, fundaram uma nova sociedade científica para promover a pesquisa, o desenvolvimento e a utilização de métodos de experimentação sem o uso de animais. A Sociedade Americana de Toxicologia Celular e Computacional é a primeira associação científica norte-americana comprometida com essa missão.

Nova sociedade colocará fim nos testes toxicológicos com animais (Foto: AnimaNaturalis)

Atualmente são testados em animais medicamentos, produtos químicos, pesticidas e outros produtos de consumo. Os animais utilizados nos experimentos passar por tratamentos dolorosos e cruéis, que acabam com suas vidas, e os resultados dos testes nem sempre são aplicáveis à reação humana a drogas ou produtos químicos.

Segundo informações divulgadas na organização espanhola em defesa dos animais AnimaNaturalis, a Sociedade Americana de Toxicologia Celular e Computacional (ver site) irá ajudar a superar os entraves no desenvolvimento de alternativas para que os animais não sejam mais utilizados em pesquisas, acelerando o processo de substituição dos animais em testes toxicológicos, facilitando a colaboração e o diálogo aberto entre a indústria, acadêmicos e cientistas.

A companhia também procurará incentivar a participação de jovens cientistas, para garantir que as novas gerações de cientistas saibam como utilizar e interpretar as alternativas à experimentação animal, e as informações obtidas através destes métodos.

O Comitê dos físicos para uma Medicina Responsável e o Instituto In Vitro Sciences Inc. fundaram a Sociedade Americana de Toxicologia Celular e Computacional motivados pelo crescente interesse em toxicologia que se seguiu à publicação em 2007 do relatório da National Academy of Sciences “Testes toxicológicos no século XXI: visão e estratégia”, que apresenta a urgência em se encontrar novas alternativas para testes de toxicidade com base em células e tecidos humanos, em vez de animais.

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