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Nova campanha de castração de animais tem início em Extrema (MG)

6 de agosto de 2014
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(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

Ontem, o Canil Municipal, através da Prefeitura de Extrema, deu início a mais uma campanha de castração no município, com a finalidade de diminuir a população de cães e gatos na rua e o abandono. Neste mês, o serviço está sendo efetuado no Bairro Lavapés, todos os dias da semana, na parte da manhã. “Várias pessoas já agendaram a castração de seus animais para agosto”, contou a médica veterinária Patrícia Ribeiro Bueno.
O trabalho de castração teve início em fevereiro, no Bairro da Roseira, com aproximadamente 170 animais castrados até março, período do serviço no local. Depois, a campanha foi para o Bairro Lavapés e, de março até junho, cerca de 450 animais passaram pela castração, na unidade móvel do programa. Patrícia Bueno destacou que em ambas as campanhas muitas pessoas marcaram a castração e não compareceram.
O procedimento é feito por meio de anestesia injetável e o animal precisa estar em jejum, sendo 10 horas de alimentação e cinco horas de água. Após a cirurgia, a médica veterinária orienta individualmente sobre os cuidados que devem ser tomados. “Pois cada caso é um caso”, disse.
O cadastro para a realização da cirurgia é feito no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que fica na Rua Capitão Germano, 128, Centro, antiga unidade do Materno Infantil, mediante apresentação dos seguintes documentos: RG (documentos pessoais) e comprovantes de residência e renda, já que o programa atende somente pessoas carentes que precisam castrar seus cães ou gatos.
A médica veterinária Patrícia Ribeiro Bueno explicou que os animais já podem ser castrados em torno de seis a 10 meses de vida e até cinco anos, devido aos riscos do procedimento realizado em animais mais velhos. “E a fêmea não pode estar no cio”, alertou.
Estudos já comprovaram que animais castrados têm mais tempo de vida e menos risco de contrair alguma doença. Quanto mais cedo a fêmea for castrada, melhor, pois reduz significativamente a possibilidade de piometra e câncer de mama, doenças que mais levam as fêmeas a óbito. Patrícia Ribeiro Bueno ressaltou que castrar machos também é importante. “Além de ficar um animal mais calmo, evita a fuga e diminui as chances da marcação de território”.
O Canil Municipal abriga atualmente cerca de 140 animais. “Então hoje, em relação ao recolhimento, a gente dá prioridade para animais doentes, atropelados ou que estão dando trabalho na rua, como, por exemplo, avançando nas pessoas”, falou Patrícia Bueno.
Em caso de denúncias de abandono, maus-tratos ou para adoção, entre em contato através do telefone celular (35) 8861-5325.
Fonte: Gazeta da Cidade

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