Dira Paes também foi ao evento e participou da campanha. A atriz que vive a Filó de “Pantanal” compartilhou o vídeo do colega cantando e mandou sua mensagem.
“Como nossos pais, vamos continuar cantando por uma #amazonialivre e uma #democraciaviva“, postou ela, que ainda agradeceu ao cantor Caetano Veloso e sua mulher, a produtora Paula Lavigne, que participaram da produção do evento. Outros artistas como Zezé Polessa e Antônio Pitanga também estiveram no evento.
Veja abaixo o post de Dira e assista a um trecho da performance de Silvero:
Dira também fez um post especial para o dia na sua conta no Twitter.
Relembre abaixo algumas das vezes em que José Leôncio atuou pela preservação ambiental em suas falas.
1- Debate com Tenório
Em uma das cenas, Zé confronta Tenório, que quer tentar convencê-lo a se envolver com garimpo ilegal e extração irregular de madeira. O personagem de Marcos Palmeira é firme na sua respota.
“Eu nunca mexi e nem quero saber de mexer com garimpo, Tenório”, ressalta.
“Olha que o amigo ia ganhar um dinheiro grosso”, tenta convencer o vizinho.
“Mas não ia aguentar a vergonha de tá poluindo o rio com mercúrio, esburacando tudo. O homem tem que parar de explorar o que está debaixo da terra para cuidar melhor do que tem por cima”, fala Zé, que rebate o personagem de Murilo Benício mais uma vez, quando ele argumenta que as práticas geram dinheiro: “O amigo não sabe que é proibido por lei explorar madeira ilegal e garimpo? Por causa do jeito que as coisas vão, esses produtores de riqueza vão botar o Brasil é dentro do buraco”.
2- Administração sustentável
Mas não é só Tenório que é rebatido por José Leôncio, quando o assunto é esquecer do cuidado ambiental para conseguir lucrar mais e mais. Em uma reunião com Davi, personagem que cuida da administração de suas fazendas, ele já rebateu fortemente, quando lhe foi sugerido que ele cuidava das fazendas de maneira “atrasada”.
“O fato de aliar o turismo de uma maneira correta e sustentável pode ser a salvação do Pantanal”, reforça Matilde, sua assistente, em concordância a José.
Mas Davi tentar forçar as ideias de lucro sem preocupações ambientais.
“Do Pantanal, mas não dessa empresa. O senhor vai ter que escolher se quer ser o grande empresário que é ou se quer voltar a ser o peão que foi um dia. Acontece que o mercado está ficando cada vez mais competitivo, enquanto os seus métodos cada vez mais desafados. O problema é você estar sempre dividido entre uma moral ambientalista e as necessidades do agro”, retruca Davi, que é rebatido mais uma vez por José Leôncio.
3- Práticas na fazenda do Pantanal
Logo que Jove chegou na fazenda de seu pai, ele e Tadeu foram dar uma volta e o jovem começou a tirar suas dúvidas com o peão. Ele olhou toda aquela beleza e exclamou que aquilo era um paraíso.
“É um paraíso que está com os dias contados. Não sou eu que estou dizendo, não. São as águas dos rios cada dia mais turvas. Pelo que estão fazendo rio acima. Derrubando tudo, botando lavoura em tudo que é canto, tacando fogo nas matas”, explicou ele.
Em resposta, Jove relembra de um incêndio que foi de 40 mil km².
“Por isso que o padrinho não permite fogo aqui de jeito nenhum. Fogo aqui é só em caso de última precisão e olhe lá. Sempre com o aceiro redobrado, de olho nos ventos, na época certa, nunca na seca, nunca! Eu mesmo nem lembro a última vez que tivemos fogo aqui”, ressalta o personagem de José Loreto.