Uma vez funcionando plenamente, o satélite irá medir os comprimentos de luz refletidos na superfície da Terra, identificando os compostos metano e dióxido de carbono.
A tecnologia de espectrômetro identifica as “impressões digitais” deixadas pelo gás ao absorver diferentes comprimentos de onda de luz — dizendo se eles estão presentes na atmosfera do planeta ou não.
A condução do projeto foi da Carbon Mapper Coalition, organização sem fins lucrativos focada em facilitar ações que diminuem as emissões de gases de efeito estufa. Riley Duren, o CEO da organização, disse que: “ao detectar, identificar e quantificar superemissores e tornar esses dados acessíveis aos tomadores de decisão, podemos impulsionar ações significativas em todo o mundo para reduzir as emissões agora.”
O satélite Tanager-1 está previsto para escanear cerca de 130 mil quilômetros quadrados da superfície da Terra por dia, o que permitirá a condução de estudos produzidos pelos cientistas da Carbon Mapper e de todo o público, já que os dados das plumas estarão disponíveis online no portal de dados da organização.
O metano e o dióxido de carbono são os gases de efeito estufa que mais contribuem para as mudanças climáticas — e vêm, em grande parte, de indústrias de combustíveis fósseis, agricultura e gestão de resíduos.
No comunicado à imprensa, a Nasa revelou que dados recentes mostraram que existem 50% mais dióxido de carbono na atmosfera do que em 1750.
A intenção da Carbon Mapper Coalition é lançar um segundo satélite Tanager equipado com um espectrômetro de imagem para aprofundar ainda mais os estudos sobre os gases de efeito estufa na atmosfera da Terra.
Fonte: CNN