O santuário para lobos “The Red Wolf Sanctuary”, localizado na cidade de Rising Sun, no estado da Indiana, nos EUA, foi batizado em homenagem a espécie de lobos vermelhos, nativa de lá. Atualmente, no entanto, o santuário não tem nenhum lobo vermelho sob cuidados; o último morreu há 8 anos.

Paul Strasser, o fundador da organização, lamenta o fato de não existirem mais lobos vermelhos na região. “Nós fazemos isso há 40 anos,” diz, “e as pessoas sequer perguntam sobre eles porque ninguém os conhece e esse é o maior problema”.

Em entrevista, Strasser ousa dizer que um dos motivos principais para a população de lobos vermelhos não subir novamente, é que poucas instalações têm as condições necessárias para cuidar desses lobos além de zoológicos e eles estão sem espaço.

Além disso, criar animais enclausurados como forma de entretenimento de pessoas, como fazem os zoológicos, não seria uma alternativa realmente eficaz para salvar a espécie. Animais que se encontram nesses estabelecimentos sofrem de uma série de problemas psicológicos, doenças e, muitas vezes, maus-tratos, e nem sempre os animais permanecem vivos.   

Muitas vezes, a única opção viável é soltá-los na natureza, mas isso é enxergado com maus olhos por protetores ambientais e, de fato, não é a melhor solução para salvar uma expécie à beira da extinção.

Na opinião do pesquisador, “precisamos de paixão”. “Precisamos de pessoas que tenham poder ou dinheiro ou terra disponível que levantem e digam ‘ei, nós não vamos deixá-los entrar em extinção!’” A realidade, no entanto, é dura, e são poucas as pessoas dispostas a salvar esses animais.