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COP30

Mundo já deveria ter cortado emissões e precisa manter aquecimento por pouco tempo, diz cientista brasileira

Marina Hirota destaca urgência em reduzir emissões

12 de novembro de 2025
Rafael Cardoso
3 min. de leitura
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Refinaria de petróleo e petroquímica. Foto: Getty Images

Um dos temas centrais da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) é que os países participantes assumam compromissos de conter o aquecimento global. A principal referência é o Acordo de Paris, que limita o aumento da temperatura média global a 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. Para isso, as emissões de gases de efeito estufa devem atingir o pico antes de 2025 e diminuir 43% até 2030. Segundo a cientista Marina Hirota, essa é uma realidade que já se mostra distante.

Marina é membro do conselho científico que assessora a presidência da COP30, uma das curadoras do Pavilhão de Ciências Planetárias na Zona Azul do evento e ligada ao Instituto Serrapilheira. Ela explica que a Terra saiu de uma média de 15°C para 16,3 °C, o que representa um aumento de cerca de 1,31°C. Ao ultrapassar 1,5 °C, o planeta entra em um fenômeno conhecido como overshooting, quando o aquecimento ultrapassa o limite seguro por determinado tempo. A partir desse ponto, sistemas naturais essenciais podem sofrer transformações graves e irreversíveis.

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