EnglishEspañolPortuguês

Mulheres contam como é nutrir um "amor por quatro patas"

10 de agosto de 2015
4 min. de leitura
A-
A+

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Neiva Nave, 35 anos, bancária. Aline Vieira Gissi, 33 anos, designer. O que essas duas mulheres têm em comum? O amor pelos cãezinhos . Alguns foram escolhidos “a dedo”. Mas também tem espaço para o destino aproximar cão e mãe.
Neiva conta que tem três cães, Frida (Pug), de três anos, Petrólio (basset hound) de quatro anos, o primeiro da família e Speak (basset hound), de três anos, filho de Petróleo. Recentemente ela adotou temporariamente Sereno, um cão SRD que estava abandonado.
Ela que também tem um filho de 12 anos, conta que o amor entre os outros filhos, os de quatro patas é o mesmo. “É uma coisa inexplicável, nunca tinha gostado. Achava bonitinho, limpinho no quintal dos outros. Mas foi quando meu filho tinha entre seis e sete anos que a professora dele me incentivou a ter um cãozinho. O Petróleo e o Speak, têm essa carinha de piedade que você não consegue dizer não, te convence de qualquer coisa, enquanto que a Frida por ser a única fêmea, acaba sendo meu grude”, disse Neiva.
Recentemente Neiva passou por um susto, quando Sereno desapareceu. “Ele estava doente e há duas semanas em casa. Fiquei desesperada. Apesar de não conviver comigo por muito tempo, sofri bastante. Ele sumiu em uma quarta-feira, postei no Facebook, postei em grupos de ajuda de animais. A repercussão foi muito bacana. Fiz cartazes e distribuí na cidade inteira. Fiquei noites se dormir. Me falavam que viram ele e eu procurava”, disse a bancária.
Um morador encontrou Sereno três dias depois. “Como ele estava com a doença do carrapato, ficamos preocupados, porque ele estava fazendo tratamento, estava com várias lesões, porque quando o resgatei estava muito machucado. Fui buscar, ele desesperado, dei banho, estava com febre, liguei para a veterinária e ele começou a reagir, o brilho no olho dele, não tem preço”, afirmou.
O que era para se tornar um lar provisório acabou se tornando algo permanente. Sereno foi adotado pela irmã de Neiva e vai para o litoral. Agora com o nome de Virgulino Ferreira. A bancária precisa se preparar para a despedida, esperando pela data em que verá o grande amigo novamente. “Quando ele chegou aqui, o primeiro olhar, de agradecimento, era muito intenso. Ele não entrava em casa, mas quando voltou entrou em casa”, disse.
Já Aline é “mãe” de Tigor, de três anos e Mel de dois anos, ambos da racha Shar-pei. “Meu marido queria muito ter um cão. Daí quando fomos comprar o Tigor, quando peguei, ele me abraçou e não soltava mais, não conseguia largar. Depois veio a Mel para fazer companhia ao Tigor”, afirmou.
A designer conta que o amor que sente pelos cães é indescritível. “São os xodós da casa, fazemos de tudo para eles. Cada um tem um espaço especial em casa, com colchão normal. É como se fosse filho, fazemos de tudo por eles. Tudo o que faria por um filho, faço pelos dois. Eles só faltam falar, mostrando a alegria quando a gente chega em casa. É muito bom voltar para casa assim”, disse Aline.
A preocupação também ocorre na casa dela, nas viagens e a designer conta com um protetor todo especial. “Quem vai cuidar? Se vão cuidar bem deles. Analisamos tudo antes de sair. O Tigor é muito apegado em mim, se alguém falar alto ele já entra na frente para me proteger. Quando ia a aula de adestramento sabia e ficava esperando na porta antes”, afirmou.
A designer conta que todo ano os cães recebem uma festa de aniversário especial. “Monto as coisas, e percebo que eles ficam em uma expectativa enorme. No da Mel fizemos a decoração da Barbie, com forminhas de brigadeiro, biscoitinho de cachorro, ração, montamos uma festa só para ela. Já na do Tigor fizemos tudo com o tema do Homem Aranha, com comida para cachorro e itens comestíveis. Eles ficam super ansiosos, chamo eles e eles vem muito felizes, pegam as coisas e brincam. Eles adoram. Comemoramos o aniversário do Tigor em março e da Mel em junho e é sempre uma festa”, disse Aline.
Fonte: O Regional

Você viu?

Ir para o topo