Quando Saima Afzal, de 52 anos, acolheu a gata de seu irmão, ela não poderia imaginar que salvaria sua vida. Isso porque ela subia no peito da mulher e insistia em “brincar” com as patas no mesmo ponto.
Desconfiada e incomodada com umas dores, Saima decidiu buscar ajuda e descobriu um tumor na mama. O caso ocorreu na região de Blackburn, cidade do Condado de Lancashire, na Inglaterra.
Em entrevista ao site Daily Star, Saima, que é criminologista e ativista especializada em violência contra mulheres e meninas, contou que a universidade na qual o irmão decidiu estudar não aceitava animais domésticos. Apesar de ser alérgica, ela decidiu cuidar da gatinha Kat, uma mistura das raças Maine Coone e Tabby.
“Não tive coragem de mandá-la para uma instituição de caridade de resgate porque tinha lido em algum lugar sobre como muitos gatos precisam ser sacrificados, pois as instituições de caridade não conseguem lidar com isso”, relatou.
Após a adoção, a gatinha parecia curiosamente interessada em subir na barriga e no colo de Saima, mesmo sendo desencorajada pela tutora. “Ela estava fazendo isso por um tempo, eu estava sentindo dores no pescoço e dores de cabeça e não conseguia descobrir o porquê. Acontece que era por causa da forma como os tumores estavam crescendo”, contou.
Inicialmente, Saima acreditava que a dor vinha de um diagnóstico anterior de pleurisia — uma inflamação da pleura, a membrana que reveste os pulmões e a caixa torácica — até que, depois da persistência de Kat, ela percebeu o caroço na região.