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Mulher denuncia matança de gatos em Bauru (SP)

3 de junho de 2010
2 min. de leitura
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O crime se repete, mas a solução nunca aparece. Dos 20 gatos abandonados que Nilzete Freitas cuidava voluntariamente no quintal da casa de uma amiga e vizinha, que fica na Vila Pacífico 2, em Bauru, SP,  só restaram três. A suspeita é de que a causa das mortes seja envenenamento. A situação não é a primeira em Bauru. A quem Nilzete deve recorrer além de organizações não-governamentais (ONGs)? Essa é uma questão comum a muitos bauruenses que sofrem com o mesmo problema.

A história já tem um início complicado. A casa onde a amiga de Nilzete mora atualmente já foi um local onde animais eram destinados a viver em condições precárias.

“A pessoa que morava lá abandonou os 20 gatos, que estavam com sarna e doentes. Além deles deixou também dois cachorros que depois conseguimos doar”, explica Nilzete.

Como o espírito de solidariedade falou mais alto, a voluntária conseguiu uma autorização por meio de um documento emitido pela ONG Nature Vitae de Bauru para continuar a cuidar dos animais. Entretanto, ela não tinha espaço em sua residência para acomodá-los, e a casa abandonada foi alugada.

Com a ajuda da “futura amiga” elas fizeram um pacto. Os animais poderiam permanecer no local desde que Nilzete se responsabilizasse pela comida, água, cuidados e limpeza do local. “E tudo deu certo, os animais ficaram lindos e bem cuidados”, expressa Nilzete.

Ela ainda ressalta que além dos cuidados rotineiros, sempre levava as fêmeas para castrar antes que elas se reproduzissem desenfreadamente.

Massacre

Na última quinta-feira, alguns gatos apareceram misteriosamente mortos, o que deixou a voluntária espantada. “Eu não acreditei. Eles devem ter jogado veneno porque os gatos estavam com a boca espumando e os olhos abertos”.

E assim seguiu. No outro dia mais um, e mais outro. Ontem a situação ficou crítica. Mais filhotes e um gato adulto estavam mortos pela manhã com as mesmas características. A voluntária também encontrou um resíduo em pó no fundo do pote onde os filhotes bebiam água.

“Eu acho que o pó era veneno. Eu sempre troco a água deles e foi aparecer de um dia para o outro. É muita coincidência. Eu nem suspeito quem esteja fazendo isso, mas peço que pare. Os gatos estão bem cuidados e não estão se reproduzindo em massa. Hoje (ontem) mesmo eu levei algumas gatas para castrar e vou buscar mais tarde”, defende Nilzete. Ela afirmou que vai registrar boletim de ocorrência sobre o caso.

Fonte: Jornal da Cidade de Bauru

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