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SUÉCIA

Mulher abre santuário e dedica vida a dar amor a animais idosos e doentes

2 de outubro de 2021
Milena Barbosa | Redação ANDA
3 min. de leitura
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Foto: Reprodução | Tribunal de Jundiaí

O Maggie Fleming Animal Hospice, inaugurado em 2016, por Alexis Fleming, na Suécia, tem o intuito de abrigar cachorros, gatos, aves, e outras espécies de animais, com doenças terminais. A iniciativa partiu de Alexis após refletir que, assim como os humanos que colocam seus parentes idosos em asilos, por necessitarem de maiores cuidados, os animais também precisam dessa atenção.

Além disso, Alexis perdeu Maggie, uma cadela resgatada das ruas que se tornou sua melhor amiga, mas que acabou falecendo. “Ela morreu após complicações depois de uma cirurgia. Eu tive que tomar a decisão pelo telefone, se a deixaria morrer, e eu sabia que nunca mais a veria novamente.

Foto: Reprodução | The Sun

Maggie foi uma grande companheira para Alexis, na saúde e na doença, pois ouve um momento em que a tutora foi diagnosticada com a Doença de Crohn, uma condição autoimune crônica. Em algumas ocasiões, a doença era tão grave que lhe foi dado apenas dias de vida. “Foi realmente uma ideia ridícula porque eu estava muito doente e passou por uma dor horrível por perder Maggie, mas a ideia estava lá e sempre me incomodaria até eu fazer algo a respeito”, conta Alexis, através do site Tribuna de Jundiaí.

Foto: Reprodução | Tribunal de Jundiaí

Foi através disso que surgiu o asilo animal, para dar muito amor aos animais nos seus últimos momentos, além de um lugar digno para sua passagem. Segundo a criadora, através do site Tribunal de Jundiaí, a maioria dos animais do asilo foram abandonados devido à idade avançada ou por alguma doença terminal.

Atualmente, o local abriga mais de 100 animais, desde cachorros a porcos. Para a fundadora, não importa a espécie, todos precisam de amor. Segundo o site Tribunal de Jundiaí, a dias em que os cuidados com os animais levam mais de 16 horas. Entretanto, isso não é um problema para ela. “Essa é a parte prazerosa, ter algo assim para te fazer levantar da cama de manhã, sou muito sortuda. Realmente não sinto como se fosse um trabalho”, frisa a fundadora, através do site Tribunal de Jundiaí.

Lidando com as perdas 

O apego aos animais do asilo é algo inevitável, assim como passar por momentos difíceis quando os animais acabam falecendo. No entanto. De acordo com o site Tribunal de Jundiaí,  todo o processo de luto a deixou mais forte. “Agora estou mais acostumada a lidar com a morte, o que deixa tudo mais fácil. Tivemos uma morte recentemente, onde tínhamos acabado de voltar com ela do veterinário, e ela morreu nos meus braços quando chegamos a casa. Tive cinco minutos de luto e coloquei o corpo dela na geladeira. Tudo tem que ser prático, então segui e fui continuar a fazer as outras coisas” declara a fundadora do asilo.

Foto: Reprodução | Tribunal de Jundiaí

O propósito de Lexis é dar um final digno para cada animal que passa pelo seu asilo, com isso, ela escreveu um livro chamado “No Life Too Small” (Nenhuma Vida é Muito Pequena, em tradução livre), onde relata sua trajetória desde o momento em que seu destino se entrelaçou com o da pequena Maggie. “Se aceitamos a vida, temos que aceitar a morte. É uma realidade inevitável e, de fato, pode ser algo realmente lindo. Isso vai acontecer e todos nós podemos tornar a morte de alguém bonita”, explica Alexis.

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