O problema é recorrente. A presença de animais soltos na rua os coloca sob sério risco de acidentes. Porém, na última quarta-feira (16), a quantidade de animais caminhando livremente em meio aos veículos nas imediações da Avenida Brasil com a Avenida 32 chamou a atenção de Luiz Vilela.
Segundo ele, havia 12 cavalos e um burro na via. Era por volta das 7 horas da manhã, horário de entrada dos alunos nas escolas, bem como dos trabalhadores nas empresas, o que intensifica o tráfego e aumenta o risco à vida desses animais.
Vilela conta que a presença de animais é comum no local, mas não nessa quantidade. Ele conta que já cansou de acionar a prefeitura para recolher os animais, mas não faz mais isso. Fica na torcida apenas esperando que não aconteça um acidente. “Foi uma sorte não ter acontecido nada”, comenta.
Não foi o que aconteceu em janeiro deste ano na Rodovia Fausto Santomauro. Um acidente envolveu um cachorro e o auxiliar de produção Ronildo Alves Rodrigues, que faleceu ao tentar se desviar do animal que estava solto na pista.
Na Avenida dos Estudantes esse tipo de ocorrência é comum. No final do ano passado, houve outro acidente com um animal de grande porte que transitava pela via e foi atingido por um veículo.
O município não possui uma legislação clara sobre o assunto que defina de quem é a responsabilidade pela apreensão e guarda dos animais. Até recentemente, esse serviço era realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ).
Procurado, o CCZ informou que hoje não realiza mais esse tipo de atividade. Segundo o órgão, a prefeitura está fazendo reuniões com os departamentos para definir quem irá assumir o serviço. Enquanto isso não acontece, os animais devem continuar soltos, a menos que seus tutores se dignem a assumir sua responsabilidade e prendam seus animais antes que ocorram novas tragédias.
Com informações de JC Rio Claro