A médica gaúcha Rosiméri Gerlach tem feito um enorme sucesso nas redes sociais ao compartilhar a rotina curiosa com seus gatos Ted, Lily e Marshall, isso porque eles se comunicam com ela por meio de botões.
O aparelho utilizado por Rosiméri foi desenvolvido pela empresária Christina Hunger e combina técnicas de psicologia animal, fonoaudiologia e Comunicação Aumentativa e Alternativa (AAC). A utilidade dos botões não se restringe apenas aos gatos, eles também podem ser usados como ferramenta no tratamento de pacientes humanos com dificuldade na fala, por exemplo.
Rosiméri resolveu aderir aos botões por conta do comportamento de Marshall, que segundo ela “sempre foi um gato com um nível de energia muito alto”.
“Cansá-lo e entretê-lo era um verdadeiro desafio. Sempre inventamos treinos, passeios, tabuleiros e enriquecimento alimentar para ele. Educá-lo para usar botões veio com a mesma proposta, ser mais uma forma de canalizar sua energia”, explicou a tutora.
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A médica explica que a conta do Instagram no início funcionava apenas como “um álbum de fotos e vídeos”, mas que conforme o crescimento, a página se tornou uma fonte de renda. “Decidi profissionalizar a produção do conteúdo”, contou a gaúcha na entrevista.
Adaptação ao método
Rosiméri conheceu a técnica pelas redes sociais e conta que o gato que melhor se adaptou até o momento foi Marshall: “Como já tinha experiência em educá-lo e feito alguns cursos de comportamento animal, comecei a colocar em prática de forma mais intuitiva. Facilitou demais nossa comunicação. Agora consigo entender o que ele quer e não quer”.
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Em contrapartida, Ted ainda está na fase de treinamento e Lily não se interessou pelo aparelho até o momento.
“Assim como os humanos, cada gato é único. Cada um tem seu próprio tempo de aprendizagem e precisa de uma recompensa motivadora diferente. Entender e respeitar isso é muito importante para não se frustrar, nem frustrar o animal”, disse a tutora.
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Segundo a tutora, o aparelho ajudou a entender melhor as vontades do gato, além de ter diminuído alguns comportamentos destrutivos. Por exemplo, Marshall costumava morder os fios de carregadores quando estava com fome, e agora consegue expressar sua necessidade com a ajuda do botão.
Os gatos têm acesso a oito palavras no aparelho: ‘acabou’, ‘agora’, ‘assistir’, ‘brincar’, ‘cobertinha’, ‘comer’, ‘depois’ e ‘passear’. Uma curiosidade é que o comando ‘assistir’ indica que os gatos querem ver vídeos de passarinhos, ratos e baratas no notebook.
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Fonte: Canal do Pet