Apesar de todos os cuidados e empenho das equipes, alguns animais do Zoológico de São Paulo como ursos, leões e águias são de regiões de clima frio e temperado. Inaugurado em março de 1958, o Zoológico de São Paulo nasceu em uma cidade conhecida como Terra da Garoa, com clima frio e úmido, exigindo algumas adaptações para as espécies exóticas.
Mas 65 anos depois daquela inauguração, o clima em São Paulo apresenta longos períodos de onda de calor e de baixa umidade, além de ventos que estão superando os 100 km por hora. E agora? O que fazer com os ursos, lobos e felinos peludos?
Nem os camelos do deserto devem aguentar o calorão abafado de São Paulo!
A situação do RioParque, nome atual do Zoológico do Rio de Janeiro, localizado na Quinta da Boa Vista, é ainda pior. Os desafios são enormes diante das mudanças climáticas. Na semana passada a temperatura máxima do Rio superou os 42°C!
Nem na África os bichos enfrentam essa situação!
No Parque Nacional do Serengeti, no norte da Tanzânia, na África Oriental, a temperatura é agradável e de calor moderado (média de 26°C), não superando os 30°C, conforme o site Safari Booking. O Parque é famoso por ser o habitat natural de animais selvagens, como os elefantes, leões, girafas, leopardos, gnus e zebras.
E qual a sensação térmica para esses animais que estão no Brasil?
Os cálculos de sensação térmica atuais são para os seres humanos e levam em conta a umidade relativa do ar e a temperatura ambiente. Portanto, ninguém sabe ao certo como todo esse calor está sendo sentido pelos bichos, ainda mais os estrangeiros. Mas podemos imaginar!
Fonte: SPRIO+
Nota da Redação ANDA: o aprisionamento de animais inocentes em zoos para entretenimento humano é cruel, covarde e isento de qualquer traço de consciência. Negar a liberdade a esses animais confinados em espaços limitados e inadequados compromete o bem-estar emocional e físico de todos eles. Uma afronta ao princípio fundamental de que os animais têm o direito intrínseco de viverem livres em seus habitats naturais. Em meio às mudanças climáticas, é fundamental que essas instituições sejam abolidas para contribuir na construção de um mundo mais ético e sustentável.