O Centro Cultural Islâmico da Bahia reúne cerca de 500 membros em Salvador. A maioria deles é imigrantes africanos procedentes de países islâmicos como Nigéria ou Egito, mas há também um número significativo de brasileiros que “abraçaram” a religião do profeta como filosofia de vida.
Líder da comunidade, Sheikh Ahmad é quem conduziu a oração desta sexta-feira, 27, que no calendário lunar muçulmano equivale ao décimo dia do Du al-Hijja, o 12º mês do ano. O sermão serve para lembrar aos fieis o motivo pelo qual ocorre a reunião: recordar o dia em que Deus, ou Allah, poupou Abraão de sacrificar seu próprio filho em sua devoção, substituindo-o por um carneiro.
O Dia do Sacrifício começa com orações. E ainda falta realizar a ação que dá nome á data: o sacrifício de um animal, na maioria das vezes, um carneiro, que no caso baiano foi comprado na Feira de São Joaquim, o maior mercado popular da cidade. De volta ao centro, divide-se a carne do animal em três partes, uma delas para os pobres, e prepara-se junto com outros alimentos que serão servidos depois do pôr do sol.
Com informações de A Tarde