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MT deve abrigar o primeiro santuário de elefantes da América do Sul

25 de junho de 2015
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Ramba deve morar no santuário. (Foto: ONG Global Sanctuary for Elephants/ Divulgação)
Ramba deve morar no santuário. (Foto: ONG Global
Sanctuary for Elephants/ Divulgação)

A ONG Internacional Global Sanctuary for Elephants (Santuário Global dos Elefantes) deve instalar em Chapada dos Guimarães, a 65 km de Cuiabá, o primeiro santuário para elefantes da América do Sul. A instituição comprou uma área de 1.100 hectares em uma fazenda a 40 km do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães para abrigar animais resgatados de circos e em outras condições de maus-tratos. A previsão é que três animais cheguem no prazo de seis meses na área.
Segundo a Secretaria do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema), para a implantação do projeto, a ONG deve realizar primeiro um projeto de estudo de impacto ambiental. Ainda segundo o órgão, o projeto já foi protocolado, mas a possibilidade de instalação do Santuário ainda deve ser estudada.
A fêmea ‘Ramba’, primeiro animal resgatado pela ONG, está entre os primeiros animais que devem ser levados ao santuário. A elefanta asiática foi resgatada de um circo no Chile e vive provisoriamente em um zoológico na região. Pelo menos oito animais devem se juntar à Ramba com o andamento do projeto. De acordo com a instituição, outros 50 animais já foram mapeados e devem ser resgatados de situações de risco.
Segundo a ONG, os elefantes resgatados foram usados por muito tempo para o entretenimento de seres humanos e privados de liberdade. A proposta do projeto é criar um espaço natural onde os elefantes possam viver com outros animais da mesma espécie. “Alguns têm problemas de sociabilidade, problemas físicos e precisam se recuperar”, contou a representante da ONG no Brasil, Junia Machado.
O local escolhido pela ONG é uma antiga fazenda de criação de gado que tem áreas preservadas e com floresta intacta. A primeira parte do projeto prevê a construção de cercas no local para receber os animais. Para isso, a instituição conta com o apoio de doadores. “Precisamos de soldadoras para implantar as cercas, um trator pequeno e outros materiais para cercar o local”, disse.
A entidade espera arrecadar R$ 1,4 milhão para a primeira parte do pagamento da terra, construir o primeiro centro de tratamento, além de dois currais, cercar a área e levar os animais que já foram resgatados. A princípio, o Santuário não será aberto à visitação. “Ainda estamos na primeira etapa e só depois pensaremos na criação de um centro de visitantes e na instalação de uma ou duas torres de visitação. A ideia é garantir a preservação dos animais”, disse Machado. As doações podem ser feitas pelo site da instituição.
Fonte: G1 

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