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SOROCABA (SP)

MP recomenda que elefante aprisionado em zoo seja encaminhado para santuário

3 de fevereiro de 2022
Bruna Araújo | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Vinicius Fonseca

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) recomendou fortemente que o elefante Sandro, que vive enclausurado no Parque Zoológico Municipal Quinzinho de Barros, em Sorocaba, interior de São Paulo, seja encaminhado o quanto antes para o Santuário de Elefantes Brasil, localizado na Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. A intenção inicial era transferir o animal para o BioParque, no Rio de Janeiro.

O promotor do caso, Jorge Alberto Marum, reforçou que o bem-estar do animal precisa ser a prioridade. “Saliente-se que o fato do santuário não ser aberto ao público configura um benefício ao animal, capaz de fazer com que se sinta seguro e cure-se emocionalmente, criando laços de confiança com aqueles que o rodeiam”, disse. Ele pontua ainda que “o que deve nortear a decisão é o melhor interesse do animal, sobretudo porque já é um elefante idoso”.

A Prefeitura de Sorocaba tem 30 dias para responder ao MP sobre a recomendação. Desde que a fêmea Haisa, morreu, em 18 de novembro de 2020, o local onde Sandro, que agora vive sozinho, deve ficar virou tema de discussão, na Justiça e nas redes sociais. Ativistas em defesa dos direitos animais pontuam que o animal, submetido a anos de escravidão e exploração para entretenimento precisa ser liberto e encaminhado para o santuário.

Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como este servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.

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