EnglishEspañolPortuguês

MP ouve suspeito de ter amarrado e colocado cão em saco de lixo em SP

11 de dezembro de 2013
2 min. de leitura
A-
A+

O Ministério Público em Cravinhos (SP) ouviu na tarde de segunda-feira (09) um suspeito de ter abandonado um cachorro amarrado pelas patas dentro de um saco de lixo em um terreno baldio do município.

Após ser abandonado doente, cachorro passa por tratamento em clínica de Cravinhos (Foto: Maurício Glauco/ Divulgação)
Após ser abandonado doente, cachorro passa por tratamento em clínica de Cravinhos (Foto: Maurício Glauco/ Divulgação)

O animal, encontrado por populares no dia 4 de dezembro, foi internado em uma clínica particular, mas não resistiu e morreu três dias depois, vítima de cinomose – doença que ataca o sistema nervoso – e da doença do carrapato. O homem nega ser tutor do animal.

De acordo com o promotor que investiga o caso, Wanderley Trindade Junior, o suspeito foi localizado por correspondências de um determinado endereço encontradas no saco de lixo em que o cachorro foi amarrado. Em audiência no MP, o homem negou ter abandonado o cachorro, e disse ainda que nunca tinha visto o animal. “Ele disse inclusive que tem três cachorros na casa onde vive, e que cuida bem destes animais. Acrescentou que na casa dele moram 11 pessoas, mas que o cão não pertencia a nenhum morador da casa”, diz Trindade Junior.

O promotor pediu que uma veterinária fosse até a casa do suspeito nesta terça-feira (10) para fazer uma avaliação dos animais e verificar se eles são bem tratados. Segundo Trindade Junior, outras testemunhas devem ser ouvidas ainda esta semana – uma delas, de acordo com o promotor, diz ter certeza de que o suspeito era dono do cachorro abandonado. “Essa testemunha diz que tem conhecimento da autoria. Ela confirma que teria sido o suspeito e o irmão que teriam abandonado o animal”, diz.

Pena alternativa

Caso o autor do crime não possua antecedentes criminais, a pena deve ser cumprida por meio da prestação de serviços à comunidade, de acordo com Trindade Junior. “Vamos fazer com que a pessoa preste serviços em alguma clínica pelo período de um ano e que dê palestras em escolas sobre educação ambiental”, diz.

O promotor também ajuizará uma ação civil pública por danos morais coletivos gerados pelo abandono do cachorro. “Pelo fato de o caso ter causado clamor público, isso mostra uma indgnação coletiva, daí a necessidade de fixarmos uma multa de dano moral coletivo para o autor do crime”, afirma.

Com informações do G1

Você viu?

Ir para o topo