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Movimento de proteção aos animais pede punição de vereador em MG

22 de junho de 2015
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Grupo se concentrou em frente à Câmara Municipal (Foto: Fernando Priamo/15-06-15)
Grupo se concentrou em frente à Câmara Municipal (Foto: Fernando Priamo/15-06-15)

Um grupo de estudantes, populares e pessoas ligadas aos movimentos de proteção aos animais se reuniram em frente à Câmara Municipal, na última semana, e pediram agilidade na apuração do caso do vereador João do Joaninho (DEM), suspeito de envolvimento em crime ambiental. Eles exigiram punição de acordo com a Lei Orgânica do Município. “É com muita preocupação que estamos acompanhando as notícias e o clamor popular em relação aos acontecimentos do dia 11 de junho, envolvendo um parlamentar desta casa”, diz uma carta encaminhada aos vereadores.
 
Comissão de Ética recebe denúncia
O movimento reconhece que as investigações já estão em curso pela Polícia Civil, mas pede “que o processo político deva ser rápido e muito rigoroso”. A carta encerra dizendo que “Juiz de Fora, pouco a pouco, vem se tornando exemplo de proteção animal para a região. Não podemos deixar que um trabalho de tantos anos e tantos sacrifícios retroceda. Confiamos nesta Casa e na Lei Orgânica do Município”.
Um abaixo-assinado pedindo a instalação de uma CPI para investigar o caso também foi criado. O documento cita o artigo 29 da Lei 9.605/1998, que prevê multa e detenção de seis meses a um ano para quem matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida.
“Viemos cobrar do Legislativo uma atitude enérgica, rígida e com rapidez. O presidente (da Câmara, Rodrigo Mattos) disse hoje (em entrevista à rádio CBN) que o processo pode levar tempo, mas isso não pode acontecer”, declarou a protetora dos animais Miriam Neder.
O presidente da Casa, Rodrigo Mattos (PSDB), recebeu em seu gabinete alguns representantes dos defensores dos animais. Ele informou que a condução do processo de apuração depende agora da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar e o caso será levada ao plenário.
Fonte: Tribuna de Minas

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