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Movimento "Occupy Wall Street" critica exploração de animais para o consumo

4 de outubro de 2011
1 min. de leitura
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Por Lobo Pasolini (da Redação)

Photo: Occupy Wall Street

O mais novo movimento social organizado através da mídias sociais é Occupy Wall Street, que usa a hashtag #occupywallstreet para se comunicar pelo Twitter.

O movimento é um grito contra a exploração dos mercados financeiros que vivem em um sistema de impunidade, concentrando a riqueza do mundo nos bolsos de 1% da população.

O movimento começou no dia 17 de setembro e consiste de um cerco na área de bolsa de valores de Nova Iorque (Wall Street), o centro e símbolo financeiro do mundo.

Os manifestantes já contam com o apoio de nomes ilustres como o professor de economia da Columbia University, que recebeu o prêmio Nobel em economia em 2011. Ele criticou o governo americano por não monitorar os mercados financeiros durante a crise global de 2008.

De um ponto de vista vegano, qualquer movimento que repense o a exploração de humanos e da natureza é muito bem-vindo. Mas nesse caso, uma referência explícita a exploração animal foi feita na Declaração de Ocupação de Nova Iorque:

“Eles lucraram com a tortura, confinamento e tratamento cruel de inúmeros animais não-humanos, e ativamente escondem essas práticas.”

O fato desses ativistas terem incluído a agricultura animal em seu manifesto demonstra o quanto o movimento já permeia os movimentos de justiça social. Hoje em dia está cada vez mais claro para todos que exploração é exploração, independente da vítima, e que todos fazemos parte de seu ciclo.

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