Chito deu uma prova de amor ao seu tutor ao não sair de perto do caixão de Omar Mora González, que morreu aos 47 anos vítima de uma depressão. O caso, que aconteceu na cidade de Masaya, no oeste da Nicarágua, emocionou amigos e familiares do animal, que foi adotado por um irmão de seu tutor.
Omar e seu cão eram conhecidos na cidade porque andavam juntos pela rua enquanto o homem recolhia sucata para vender. Além da depressão, gerada pela morte de sua mãe, o catador tinha problemas de saúde gerados pelo excesso no consumo de bebida alcoólica. Ele morreu em 26 de maio, deixando para Chito apenas a saudade.
“Ele não queria comer e eu tentei levantá-lo, dando-lhe soro, tratamento, mas ele não queria mais. Ele disse: ‘eu não quero viver, não quero viver’. Eu imagino que foi como a depressão que o causou”, disse o irmão de Omar, Denis Mora, ao portal Zoorprendente.
Leal, o cão acompanhou o caixão que levava o corpo de seu tutor até o momento do enterro, realizado no dia seguinte à morte. Após ser velado em casa, o homem foi levado, em procissão, até o cemitério. Chito esteve em todos os momentos.
Comovido com o sofrimento do animal e o amor que ele sente pelo tutor, Denis decidiu adotá-lo como uma forma de demonstrar o quanto ama seu irmão.
“Muitas pessoas dizem que ele está triste, que ele está deprimido, mas lá está ele. Sempre à noite vai dormir no mesmo ponto que estava o caixão. A história é linda, o cachorro era bastante fiel”, escreveu Denis nas redes sociais.
Nesta nova fase, que todos tentam se adaptar a uma nova vida sem Omar, a família vê em Chito uma lembrança de Omar, que cuidou do cão por anos, criando um verdadeiro laço de amor entre animal e humano.