(da Redação)
A redação da ANDA recebeu, nesta segunda-feira (20), uma denúncia feita por Juliana Seixas, que testemunhou e registrou cenas de um atropelamento envolvendo um cachorro, em SP.
O crime aconteceu na terça-feira passada (14), por volta das 21h30, quando um cachorro sem raça definida, supostamente perdido, tentava atravessar a avenida Corifeu de Azevedo Marques, em São Paulo, capital. Ao chegar ao cruzamento com a rua Boturoca, um carro modelo Peugeot 206, placas DFU5855 de Campinas (SP), cor cinza que andava em alta velocidade atropelou o cão, que acabou sendo arrastado por alguns metros e, em seguida, jogado a uma longa distância por conta do forte impacto da batida.
Pressionado pelas testemunhas presentes a prestar socorro ao animal, o motorista não parou, acelerou o veículo e fugiu.
O cachorro não resistiu aos ferimentos provocados pelo criminoso, e morreu logo em seguida ao atropelamento. O cão foi enterrado por uma das testemunhas, na praça Elis Regina.
Duas das testemunhas registraram um boletim de ocorrência na delegacia do 51º DP, no entanto o ocorrido não foi enquadrado como crime de maus-tratos a animais domésticos, segundo o que deveria ter sido feito, de acordo com a lei 9.605 artigo 32.
As testemunhas fizeram, também, um retrato falado do motorista, Gilson Rossi, identificando o criminoso como um homem branco, jovem e de cabelos pretos. Elas pedem ajuda para quem souber o seu paradeiro.
Espera-se que o caso não seja tratado com o descaso típico que costuma ser praticado quando os crimes são dirigidos a animais. A violência é a mesma, não diferindo se o alvo é humano ou não-humano. A sociedade exige que o responsável pela morte desse ser indefeso seja devidamente punido.