Por Camila Arvoredo (da Redação)
As autoridades russas desejam pôr fim ao reino dos mais de 26.000 cães de rua moscovitas, alegando que se tornaram “agressivos para com a população”, afirmou o jornal canadense “Journal Metro”. Eles elaboraram, assim, um plano, visando o ajuntamento e posterior extradição para um local situado no exterior da cidade, plano visto por alguns como um “campo de concentração”.
Atores e músicos de primeira linha organizaram uma conferência de imprensa, nesta segunda-feira (28), afim de pedir à prefeitura para recuar de sua decisão.
Os militantes afirmam que os animais, uma vez deportados para o campo situado na região russa de Iaroslavl, estarão sujeitos a condições desumanas e acabarão por contrair doenças. Segundo Artiom Zverev, um veterinário que faz parte de uma associação de defesa dos direitos animais, o local poderá se tornar um terreno fértil para o desenvolvimento e propagação de doenças. Os animais deveriam ser postos em quarentena durante um mês e a cidade de Moscou não dispõe de nenhum lugar – menos ainda de pessoal – para resolver esta questão, queixou-se Zverev.
A prefeitura de Moscou afirmou que gastou em torno de 45 milhões de dólares entre 2008 e 2009, afim de construir abrigos para os animais e em programas de esterilização, afim de melhorar a situação.
Essa proposta parece ter sido feita antes, para evitar medidas mais drásticas como a escolhida pela cidade de Bichkek, capital do Kirghizistan. As autoridades dessa cidade afirmam que não têm recursos para construir refúgios. A cidade anunciou que pretende matar ao redor de 1.000 cães, só neste ano.
Se quiser protestar contra esse extermínio em massa assine as petições abaixo:
http://www.thepetitionsite.com/1/unpunished-shocking-animal-murders-in-russia/
