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SANTA CATARINA

Mortes de jacarés em córrego de Florianópolis é investigada

Floram apura se vazamento de produto químico causou a morte dos animais

9 de novembro de 2021
2 min. de leitura
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Jacarés mortos em Florianópolis; o terceiro animal que carrega a carcaça de uma deles pode ser visto perto do local — Foto: Reprodução/Ana Vaz/ NSC TV

A Fundação Municipal do Meio Ambiente de Florianópolis (Floram) investiga se a morte de jacarés em um córrego da cidade foi causada pelo vazamento de um produto químico ou se teve outro motivo.

Um dos animais foi retirado do legal e passou por perícia na segunda-feira (08/11). Não há prazo estabelecido para a conclusão deste exame.

Segundo a superintendente da Floram Beatriz Campos Kowalski, há suspeita de que o produto vazado seja óleo diesel. Até a manhã de segunda-feira a origem do vazamento não havia sido encontrada.

De acordo com a Floran, os animais podem ter sido mortos por ação humana, por outros predadores ou jacarés.
A Polícia Militar Ambiental e a Delegacia de Crimes Ambientais acompanham o caso. Segundo os órgãos, não houve mais registros de mortes de animais no local.

Segundo o portal G1, a Floram informou que o jacarés mortos foram encontrados no sábado (06/11). Manchas de óleo também foram identificadas na extensão do córrego.

Por meio de nota a Guarda Municipal da cidade informou que por volta das 18h de sábado esteve no local e identificou os jacarés mortos.

“Ao chegarmos identificamos ao menos dois animais, sem a cabeça e muito sangue no local.Conversando com funcionários do shopping, relataram que não é a primeira vez que isso ocorre”, consta na nota.

Um vídeo mostra um jacaré carregando a carcaça de um animal da mesma espécie morto em um córrego de Florianópolis. O registro foi feito no domingo (07/11). O jacaré morto foi identificado sem a cabeça no bairro Santa Mônica pela Guarda Municipal. Outro animal sem vida também estava boiando ao lado dele.

Nas imagens é possível que enquanto dois jacarés boiam mortos no córrego, um terceiro aparece e abocanha a perna de um deles. O jacaré puxa a carcaça para fora do local. Em seguida, ele nada pela extensão do riacho.

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