A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) esteve, ontem, na Lagoa da Precabura (Fortaleza, CE) para realizar uma vistoria técnica com o intuito de descobrir o motivo da morte de um grande número de peixes. O resultado da análise de amostragem de água da lagoa deve sair em sete dias.
Os técnicos foram até o local e recolheram quatro potes de amostras, todos em locais diferentes, para detectar qual é o problema por meio de análises físico-químicas, bacteriológicas e também de agroquímicos em amostra de água.
Segundo o chefe da Coordenação de Controle e Proteção Ambiental da Semace, Williams Henrique de Souza, uma das principais suspeitas da morte dos peixes é a diminuição do oxigênio na água.
Mas o nível do gás dissolvido na água estava normal no momento da coleta feita ontem. Ele disse que os técnicos do órgão não encontraram indícios de que o despejo de esgoto esteja causando todo o problema. O chefe da Coordenação de Controle e Proteção Ambiental da Semace não descarta a possibilidade de que esse seja um fenômeno normal. “Estamos em uma época do ano que os ventos e o sol estão mais fortes. Isso pode alterar o fundo da lagoa e fazer com que o oxigênio diminua durante a noite, impossibilitando a respiração dos peixes”, comentou.
A situação em que se encontram os peixes da lagoa foi percebida por moradores do entorno do manancial no último sábado, dia 9. Inicialmente, eram apenas algumas centenas de peixes, de diversas espécies. Agora, são milhares.
Fonte: Diário do Nordeste