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Morte de 6 animais em uma semana preocupa moradores de Tambaú (SP)

26 de julho de 2015
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O bem estar de cães e gatos preocupa moradores de Tambaú (SP). Em uma semana, seis animais foram encontrados mortos e os moradores suspeitam de maus-tratos e envenenamento. Além disso, eles reclamam da falta de serviços públicos voltados para animais. A Prefeitura informou que possui parceria com universidades, empresas e cidades da região para cuidar de animais abandonados, mas não citou o nome dessas instituições. A pena para casos de maus-tratos contra animais é de três meses a um ano de reclusão.
Para os moradores falta quem defenda os animais. “Está acontecendo muito, estou ficando preocupado e a cidade também. Não tem Centro de Controle de Zoonoses, era para ter e não foi feito. Havia uma associação, que encerrou as atividades em 31 de dezembro. Os animais estão a Deus dará. A verdade é essa”, falou o auxiliar administrativo Torquato Vieira Quaglio.
A dona de casa Milena Lima tira animais das ruas. Ela cuida de 15 gatos e oito cachorros, um dos quais morreu. “Eu acho que jogaram veneno por cima do muro. Ela não saía porque era idosa. Ela foi envenenada. Há pouco tempo atrás envenenaram mais dois gatos meus. Aqui tinha que ter um canil, porque não tem um e não tem quem cuide, veterinário da Prefeitura que podemos contar, temos que pedir ajuda quando tem um animal doente. Aqui em Tambaú está assim”, reclamou.
O forneiro Luan Perle não se conforma de ter perdido o cachorro, que morreu na suspeita passada. A suspeita é de que o animal tenha sido envenenado. “Em um dia estava normal, no outro estava ruim. A única coisa que me vem à cabeça é o envenenamento. Na cidade, infelizmente, está havendo casos assim”, comentou.
No entanto, apenas quatro boletins de ocorrência de maus-tratos contra animais foram registrados na cidade em 2015. “Tenho conhecimento de que existem mais pelo que vejo em redes sociais. São casos que acontecem e não são notificados à polícia. Sem a notificação não temos como investigar”, explicou o delegado José Guilherme Torrens de Camargo.
Fonte: G1

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