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Mortandade de peixes em rio português se deve a uma toxina, diz agência

13 de julho de 2013
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Autoridades ambientais portuguesas informaram hoje os municípios do Baixo Guadiana de que o aparecimento de peixes mortos no rio se deve a uma toxina que afeta somente os animais.

Luís Gomes, presidente da Câmara de Vila Real de Santo António, disse que esta informação foi dada hoje pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), numa reunião que juntou também a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve e os presidentes dos municípios de Castro Marim, José Estevens, de Alcoutim, Francisco Amaral, e o Alcaide de Ayamonte (Espanha), José Rodriguez Castillo.

Estes municípios, situados na fronteira luso-espanhola da foz do Guadiana, têm estado nas últimas três semanas recolhendo toneladas de peixes mortos que aparecem no rio, sem que até agora se tivesse descoberto a origem do problema.

Mais de uma dezena de embarcações têm participado na remoção das toneladas de peixes mortos, que está aparecendo no rio Guadiana, entre Alcoutim e a foz, segundo o capitão do porto de Vila Real de Santo António.

O comandante Ventura Borges afirmou na quarta-feira que 13 embarcações, cinco da Marinha e oito de moradores que foram contratadas pelas câmaras, para realizar os trabalhos de remoção dos peixes mortos.

Ventura Borges, capitão do porto de Vila Real de Santo António, explicou na ocasião que “as três análises efetuadas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), através da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, revelaram valores normais e sem risco na água”, mas ainda não eram conhecidos os resultados das que tinham sido também feitas aos peixes.

A Agência não chegou a informar que atitude tomará para findar a mortandade de animais.

Fonte: TVi24

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